Hinos 101-200

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101 - SUA TODO-INCLUSIVIDADE (I-194; C-160) -

1 De Deus o testemunho és,
Melhor que a lei, Senhor;
A lei gravada em letras foi,
Mostrava Teu valor.
Sim, ela retratava a Deus,
A defini-Lo aqui;
Mas Dele, realidade és,
Pois Ele habita em Ti.

2 Do testemunho a arca, pois,
Simbolizava a Ti;
E nela, a lei de Deus se pôs,
Mas vemo-Lo em Ti.
Foi feita de madeira e então
De ouro se cobriu;
Assim também Jesus aqui
De Deus se revestiu.

3 O tabernác'lo és também,
De Deus habitação:
Verdade e graça entre nós,
Por Tua encarnação.
De Deus a glória viu-se em Ti,
Pois és o Verbo Seu;
Teus atos de amor, de luz
Em vida expressam Deus.

4 O templo Te prefigurou,
És casa para Deus,
Que mora, Se expressa em Ti,
E Se dispensa aos Seus.
Embora morto sobre a cruz,
Ressuscitaste enfim;
E templo bem superior
Edificaste assim.

5 Jerusalém celestial
Será a Noiva, e mais,
A Tua expansão total
Na qual habitarás.
Deus, luz divina, está em Ti,
És lâmpada, Senhor;
Contigo brilha Deus ali,
Com glória e esplendor.

6 A arca e o tabernáculo
Continham Tua lei;
O templo e a cidade são
Tu mesmo, nosso Rei.
O centro e esfera és,
E tudo em todos nós;
Deus e o homem vêem-se em Ti,
És precioso a nós.

102 - SUA TODO-INCLUSIVIDADE(I-193; C-161) -

1 Todo-inclusivo és, Senhor,
E nossa precisão;
Qual tudo em todos para nós,
Nos dás satisfação.
Apreciamos Teu valor
Em nossa adoração;
Te contemplamos com louvor,
Tens nossa gratidão.

2 Profeta Deus Te levantou,
Por Ele a falar;
E qual Moisés nos dás visão,
Nos fazes Deus buscar.
Qual Jonas, Deus mandou-Te vir
Morrer e reviver;
Por tal sinal que é singular,
Em Ti podemos crer.

3 Profeta erguido dentre nós,
Com luz e em poder;
E como Elias, com amor,
Milagres vens fazer.
Qual Isaías graça tens,
Vens Cristo revelar;
Tal Cristo rico e real
Podemos partilhar.

4 Por nós és Sacerdote a Deus,
Fazendo expiação;
Assim Tu serves hoje a Deus
Tal qual fazia Arão.
Sim, nos conduzes em amor,
Levando-nos a Deus;
E intercedes com amor,
Fortalecendo os Teus.

5 De Deus és Sacerdote a nós,
Que realeza tem;
Melquisedeque a ministrar,
Leal Rei de Salém.
Trouxeste pão e vinho a nós,
A nos satisfazer;
Com Deus vieste nos suprir,
Nos dando assim Seu ser.

6 E qual Davi, Senhor, és Rei,
Um Rei que agrada a Deus;
Que os inimigos subjugou
E expressou a Deus.
No trono, o cetro hoje tens,
Deus fez-Te aí estar;
Com Sua autoridade vens
Por Ele e nós reinar.

7 Qual Salomão, Senhor, és Rei,
De paz é o Teu reinar;
És sábio para governar
E o templo edificar.
És Rei oculto a reinar
Nos santos com amor;
Conosco um dia vais reger,
Teu reino, enfim, expor.

8 Profeta, Sacerdote e Rei,
Imenso é Teu valor;
És para Deus e para nós
Mui digno, ó Senhor.
Atrais o nosso coração,
Tens nosso apreço aqui;
Dar-Te-emos graças e louvor
Por todo o porvir.

103 - SUA TODO-INCLUSIVIDADE (I-190; C-157) -

1 Senhor, ao Te considerar,
Teu ser queremos adorar;
Tão precioso para nós,
Tão rico, amável, singular.

2 De fato és o próprio Deus,
O Deus de luz e de amor;
O Deus que sempre nos apraz,
Que é nossa vida e Senhor.

Tu és o que necessitamos -
A Ti, louvor e adoração!
Excedes o que desejamos,
Nos dás real satisfação.


3 Genuíno homem és também,
Tão bom, tão puro, superior;
Um homem que agrada a Deus
E que conquista nosso amor.

4 De Deus humilde servo és,
Desceste para nos servir;
Obediente até a cruz,
Assim vieste-nos remir.

5 Além de tudo isso és Rei,
De Deus, ungido com poder,
Que reina em vida e amor -
Contigo havemos de reger.

6 Ao recordar de Ti, Senhor,
Tomamos todo o Teu ser;
E desfrutando-Te em amor
Teu complemento vamos ser.

104 - SUA TODO-INCLUSIVIDADE (I-196;C-155) -

1 Todos tipos do passado
Te retratam, ó Senhor;
Eram sombras a mostrar-nos
Todo o Teu real valor.
Contemplando tais figuras,
Como não as estimar?
Ante tais riquezas Tuas,
Só podemos Te louvar.

2 És a Páscoa verdadeira,
Deus nos perdoou em Ti;
Por tal redenção completa,
Temos paz com Deus aqui.
Ó Cordeiro, nos remiste
Por Teu sangue com amor;
Inda hoje o aplicamos
E comemos-Te, Senhor.

3 És, Senhor, o Pão da vida,
Asmo pão celestial;
Ao comer-Te, somos livres
Do pecado e do mal.
Pão, Cordeiro são Teus tipos,
Mostram que és vida a nós;
Te gozando à Tua mesa,
Que riqueza és a nós!

4 És, Senhor, Maná celeste,
Nos sustentas, dás vigor;
Qual diário suprimento
Tu nos fartas do melhor.
És também a Rocha viva
Que, fendida, água deu;
O bebê-la nos sacia,
Satisfaz, dá vida aos Teus.

5 És, Senhor, a Boa Terra,
Alta, rica, singular,
Donde manam mel e leite
Para a todos saciar.
Glória a Deus por Teu sobejo
E por Tua comunhão;
Tu assim nos edificas
Como Tua habitação.


105 - SUA TODO-INCLUSIVIDADE (I-199; C-151) -

1 Tu és a Rocha eterna,
Rocha fendida por nós;
Ao Te beber como Espír'to,
Somos Contigo um só.
Rocha que nunca se abala,
Em que Deus vem-nos firmar;
Na redenção que operaste,
Nada nos faz oscilar.

Que valioso tesouro
És para nós, ó Senhor!
Tua riqueza gozamos,
Ao relembrar-Te co'amor.


2 Rocha provada por muitos,
De inestimável valor;
Mui fidedigna, segura,
De inaudito vigor.
Tu és a Pedra que vive,
Preciosa, eleita por Deus;
Tão poderosa e firme,
Que vida eterna nos deu.

3 Deus pôs-Te qual fundamento
Firme, fiel, que sustém;
Nele estamos firmados,
Alicerçados também.
Outro alicerce, não pode
Lançar o homem, jamais;
Só Tu és o fundamento,
E para sempre o serás.

4 Tu és a Pedra de Esquina
Do edifício de Deus;
Unes judeus e gentios,
No Corpo são membros Teus.
Pedra de Topo também és,
Que o edifício conclui;
És nosso teto e glória,
A quem louvor terno flui.

106 - SUA TODO-INCLUSIVIDADE (I-202; C-158) -

1 Senhor, Tu és o Alfa,
O Ômega final;
Primeiro dentre tudo,
O Último afinal.
És o Princípio ímpar,
O Fim de tudo és;
Em Ti inclui-se tudo,
Pois tudo em todos és.

2 Porquanto és o Alfa,
Começa tudo em Ti;
Qual Ômega que finda,
Termina tudo em Ti.
De Deus és o Alfabeto,
A tudo Tu compões;
Por seres todas letras,
A tudo Tu conténs.

3 Primeiro das criaturas,
És o Cabeça seu;
Qual Último encerras
A criação de Deus.
E como o Primeiro,
Consiste tudo em Ti;
De todos, Derradeiro,
Subsiste tudo em Ti.

4 Senhor, és o Princípio,
Precedes tudo o mais;
E, sendo o Fim extremo,
A tudo herdarás.
A tudo originaste,
Princípio és, Senhor;
A tudo findarás, pois
Tu és o Fim, Senhor.

5 Oh! como Te adoramos,
Prezamos com amor!
Porque Tu és o Alfa
E o Ômega, Senhor.
Louvamos-Te, Princípio,
Tu és o Principal;
Ó Último, Te honramos,
De tudo és o Final.

107 - SUA TODO-INCLUSIVIDADE (I-195, C-165) -

1 Senhor, és as ofertas,
Que Deus nos preparou;
Mui cheias de sentido,
Gloriosas, com dulçor.
Cumpriram o Seu plano,
Vontade e bom prazer;
Supriram nossas faltas,
A nos satisfazer.

2 Tu és o holocausto,
Que o fogo consumiu,
A Deus qual doce aroma,
O Seu querer cumpriu.
Perante Ele andaste,
Buscaste Seu querer;
Oferta sem defeito,
És para Deus comer.

3 Oferta de manjares
Perfeita és, Senhor,
Co'azeite e incenso,
Mui fina e com dulçor.
Pacífica oferta,
Que fez por nós a paz;
Com Deus Te partilharmos
Desfrute mútuo traz.

4 Oferta do pecado,
Pecado Deus Te fez;
Co'a morte nos remiste,
Compraste duma vez.
Também és a oferta
Por toda transgressão;
Cumpriste a justiça
E deste-nos perdão.

5 És a movida oferta,
O que ressuscitou;
Venceste morte, Hades
E trevas, ó Senhor.
És a oferta alçada,
Que ascendeu a Deus;
Nas regiões celestes,
Comida santa aos Teus

108 - SUA TODO-INCLUSIVIDADE (I-200; C-156) -

1 Sol da justiça és, Senhor,
A cura plena dás;
Teu rosto brilha sobre nós,
Riquezas Tuas traz.

2 Deus em mercê Te fez brilhar,
Nos dando Tua luz;
A todo o que em trevas jaz
Ao dia a luz conduz.

3 Manhã sem nuvens és, Senhor,
Luz matinal sem par;
Nós, relva cheia de verdor,
Teus raios a gozar.

4 Teus raios agradáveis são,
Aumentam sem cessar;
E brilham mais e mais em nós,
Té o dia despontar.

5 Oh! Luz que brilha mesmo em "ais",
Qual sol após chover;
Vem, com mercê e com amor,
Tal luz resplandecer.

6 Brilhante Estrela da Manhã,
És nosso galardão;
Aos que Te amam, brilhas mais,
Mesmo em escuridão.

7 Senhor, nos faz amar tal luz
E em tudo ter visão;
Buscar-Te, Estrela da Manhã,
Velando em oração.

109 - SUA TODO-INCLUSIVIDADE (I-201; C-153) -

1 Senhor, o Paracleto és,
Real Consolador;
Qual Advogado ante Deus,
És nosso Protetor.

2 Senhor, és nosso Defensor,
Por nós sempre a rogar;
Em tudo, nosso Intercessor,
Sempre a nos ajudar.

3 As causas, Tu conduzes bem,
Prazendo a Deus por nós,
Com Tua destra de poder,
Nos céus e dentro em nós.

4 O tempo todo estás, Senhor,
Com graça, a interceder,
Por nós, nos céus sempre a rogar
E, dentro em nós, gemer.

5 Agindo no querer de Deus,
És nosso Ajudador,
Em vida a nos fortalecer
No homem interior.

6 Da vida o Espír'to és,
Aos fracos vens suster;
No nosso espír'to força és,
Vens nosso ser manter.

7 Vens sempre, em mercê e amor,
Teu próprio ser nos dar;
Qual tudo em todos vamos, pois,
Aqui Te desfrutar.

110 - A SATISFAÇÃO COM ELE (I-209; C-171) -

1 Meu coração se apraz, Jesus,
Só em pensar em Ti;
E tal prazer será maior
Se Teu semblante eu vir.

2 Não há palavras nem canção,
Nem mesmo um meditar
Que possam Teu nome expressar
E seu dulçor falar.

3 És esperança na aflição,
Aos mansos, és prazer;
Aos que Te buscam és tão bom,
Aos fracos és poder.

4 Aos que Te encontram, que Tu és?
Como vão expressar?
Só quem Te ama pode ver
Teu grande amor sem par.

5 Fonte da vida és, Senhor,
Minha fulgente luz;
Tudo o que posso aqui gozar,
Transcendes, ó Jesus!

6 Fonte não há além de Ti
Que possa me saciar;
Oh! rica fonte a fluir!
Outra igual não há.

7 Minha alegria és, Jesus,
Meu galardão serás;
Hoje e sempre para mim
Glória e luz reais.

111 - A SATISFAÇÃO COM ELE (I-210) -

1 Achei um grande Amigo, Jesus, o Salvador,
O Eleito dos milhares para mim;
Dos vales é o Lírio, o forte Mediador,
Nele tenho o que preciso hoje, aqui.
Em dores me consola, nas provações me diz:
As ansiedades lança sobre Mim;
Dos vales é o Lírio, Estrela da manhã,
O Eleito dos milhares para mim.

2 Levou-me as dores todas, as mágoas Lhe entreguei,
Nele tenho firme abrigo em tentação;
Deixei por Ele tudo, os ídolos quebrei,
Ele me conserva santo o coração.
Que me abandone o mundo, persiga o tentador,
Jesus me guarda até da vida o fim;
Dos vales é o Lírio, Estrela da manhã,
O Eleito dos milhares para mim.

3 Jamais irá deixar-me, nem me abandonará,
Se fiel e obediente eu viver;
Com fogo me circunda, que hei de recear?
Com o Seu maná minh'alma vem suster.
Arrebatado à glória, Seu rosto eu verei,
E rios de delícias vão fluir;
Dos vales é o Lírio, Estrela da manhã,
O Eleito dos milhares para mim.

112 - A SATISFAÇÃO COM ELE (I-208;C-169) -

1 Jesus, Jesus, ó meu Senhor,
Perdoa-me se eu
Mil vezes hoje invocar
O santo nome Teu.

Jesus, Jesus, comigo estás;
És meu descanso, minha paz;
O Teu sorrir me satisfaz,
Te amo, ó meu Senhor.


2 Te amo tanto que não sei
Meu gozo esconder;
É como fogo Teu amor,
Que inflama o meu ser.

3 Riqueza e honra para mim,
Meu tudo és, Senhor;
O bem-querer do coração,
Da alma, o vigor.

4 Oh! arde, amor, no coração,
Sim, arde sem cessar!
Extingue outro amor qualquer
Até não perdurar.

5 Ó luz nas trevas, gozo em dor,
Ó vida celestial!
Jesus, és meu precioso amor,
Qual jóia sem igual.

6 Qual o limite deste amor?
Até aonde vai?
A cada dia Teu dulçor
Avança e não decai.

113 - A SATISFAÇÃO COM ELE (I-206; C-167) -

1 É Cristo viva fonte,
Profundo manancial,
Ribeiros que me salvam
Da dor, pesar e mal.
Mercê que me alcança,
Mui vasta como o mar;
E suficiente graça
Me faz aqui provar.

2 Oh! Sou do meu Amado
E Ele, todo meu;
Sou pecador indigno
Trazido ao gozo Seu.
Firmado em Sua obra,
Sem outra posição,
Me oculto diante Dele,
Guardado em Sua mão.

3 A Noiva adornada
Com trajes que teceu
Só fita o belo rosto
Do Noivo amado seu;
Contemplo as Mãos feridas
E não o galardão:
Cordeiro, és toda a glória,
E minha posição!

114 - EM MEMÓRIA DELE (I-214; C-173) -

1 Segundo o Teu falar, Senhor,
Humilde e manso aqui,
Tomado por Teu grande amor
Lembrar-me-ei de Ti.

2 Teu Corpo é meu celeste pão,
Por mim partido aqui;
Tomando o cálice, então
Lembrar-me-ei de Ti.

3 Como esquecer da Tua dor
E do Getsêmani,
Da agonia, do suor,
E não lembrar de Ti?

4 À cruz volvendo os olhos meus,
Descansarei ali;
Cordeiro, substituto meu,
Lembrar-me-ei de Ti.

5 De Tuas dores, Teu sofrer,
De Teu amor por mim;
Enquanto vida em mim houver
Lembrar-me-ei de Ti.

6 Emudecendo os lábios meus,
Chegando o meu fim,
Jesus, ao vir o reino Teu,
Recorda-Te de mim.

115 - EM MEMÓRIA DELE (I-221; C-178) -

1 Graças pela Tua mesa
Com o vinho e pão, Senhor;
Nela aqui Te desfrutamos,
Como festa de amor.
Este pão aqui demonstra
O Teu corpo que se deu,
E o vinho simboliza
O Teu sangue que verteu.

2 Tua morte redentora
Tua vida dispensou;
Para Te provarmos hoje,
Te entregaste, ó Senhor.
Pelo pão e vinho vamos
Tua morte anunciar;
Ao comer-Te e beber-Te,
De Ti vamos nos lembrar.

Eis a mesa santa!
Símbolos sagrados!
O que ela representa
Insondável é.


3 Pelo pão, que simboliza
A igreja, o Corpo aqui,
Num só elo, com Teus membros
Temos comunhão em Ti.
Pelo cálice da bênção,
Que ora vimos bendizer,
Temos comunhão do sangue
Com aqueles que têm fé

4 Tu és a porção eterna
E o antegozo aqui;
Aguardamos o Teu reino,
Apressando-Te a vir.
Ao voltares, em Teu reino,
Nova festa vamos ter;
Com os vencedores todos,
Tua Noiva vamos ser.


116 - EM MEMÓRIA DELE (I-227; C-181) -

1 Pão e cálice nos mostram
Tua morte, ó Senhor;
Hoje aqui nós recordamos
Teu sofrer e Teu amor.
Pão e cálix separados
Tua morte vêm expor;
Nosso espírito exulta,
Entoando-Te louvor.

2 O Teu sangue derramado
Nos levou em graça a Deus;
Dele não mais apartados,
Vemos hoje o rosto Seu.
De Deus a justiça e glória,
Tua morte satisfez;
E a Ele nos chegamos
Cheios de intrepidez.

Morte Tu provaste,
Bênção nós ganhamos;
Ó Senhor, Te bendizemos
Por tão grande amor!


3 Pela morte o véu rasgaste -
Um caminho se abriu;
Removida a inimizade,
Deus a Si nos atraiu.
Junto ao trono, então, achamos
Rica graça e mercê,
Como fonte d'água viva,
Que nos vêm satisfazer.

4 Para sermos sacerdotes
Nos vieste redimir;
Com amor, eternamente,
Vamos nosso Deus servir.
Tal misericórdia e bênção
Tua morte já nos deu;
Hoje aqui Te festejamos
Té voltares para os Teus.

117 - EM MEMÓRIA DELE (I-220; C-179) -

1 Senhor, a Tua mesa ver,
Que maravilha é!
Um pão, com um só cálice,
De Deus desejo é.

2 O pão retrata o vivo Pão
Do céu, a nos suprir;
Por Tua morte ele então
Nos faz de Ti fruir.

3 Oh! que porção: o cálice,
O sangue remissor!
Ganhamos o que é de Deus,
Tomando-o com amor.

4 De Ti comemos, Pão do céu,
Ao partilhar tal pão;
De Ti lembramos, com amor,
Qual nossa provisão.

5 Beber do cálice nos traz
As bênçãos sem igual;
De Ti lembramos, com prazer,
Té ver-Te afinal.

6 Expomos Tua morte aqui,
Com festa, vinho e pão,
E atestamos: Vida és,
Diária provisão.

7 Glorioso dia de prazer,
Como anelamos vir!
Pois vamos Te comer, beber,
Por todo o porvir.

118 - EM MEMÓRIA DELE (I-222; C-185) -

1 Oh! graças pelo pão, Senhor;
Que divinal sinal
A revelar o que Deus quer,
Seu plano eternal!

2 O pão denota o corpo Teu
Por nós entregue aqui,
Pra termos Tua vida, e mais,
Participar de Ti.

3 Partido o corpo Teu aqui,
Vieste dispensar
A vida a nós e nos fazer
Teu complemento e par.

4 O pão também denota aqui
Teu Corpo místico,
E nós os vivos membros seus,
A Ti idênticos.

5 Embora sendo muitos grãos,
Nós somos um só pão;
E ao lembrar de Ti, assim,
És nossa nutrição.

6 Participando nós do pão,
Mui satisfeito és;
Co'os santos temos comunhão,
E testemunho tens.

119 - EM MEMÓRIA DELE (I-225; C-180) -

1 Vemos-Te face a face aqui, Senhor;
Coisas não vistas pode a fé tocar.
Vamos tomar a Tua graça aqui,
Nossas fadigas sobre Ti lançar.

2 Vamos aqui comer o pão de Deus,
Contigo vinho celestial tomar;
Pomos de lado os fardos terrenais,
Vamos de novo Teu perdão provar.

3 Não temos outra ajuda além de Ti,
Nem outro braço em que nos apoiar.
Suficiente, Tu és para nós;
A nossa força em Teu poder está.

4 Esta é a hora para festejar;
Eis posta a mesa - celestial porção!
Vamos comer, beber, nos alegrar,
E ter Contigo doce comunhão.

5 Logo saímos; símbolos se vão;
Vai-se a festa, mas não o amor.
Sim, pão e vinho passam, já não são,
Mas permaneces sempre em nós, Senhor.

6 Festa após festa logo vem e vai;
Que visa à grande festa celestial,
Dando-nos doce antegozo aqui
Das bodas do Cordeiro, sem igual.

120 - EM MEMÓRIA DELE (I-226; C-187) -

1 Pelo cálice e o pão,
Pela Tua humilhação,
Pelo Teu amor, então,
Louvamos-Te, Senhor.

2 São apenas vinho e pão,
Mas do amor, a expressão;
Nós, com fé e gratidão,
Louvamos-Te, Senhor.

3 Pelo Teu real falar,
Que à cruz nos faz voltar,
E por fé mais perto estar,
Louvamos-Te, Senhor.

4 Té o dia Teu chegar,
Vamos, pois, Te festejar,
Tua morte anunciar,
Louvamos-Te, Senhor.

5 Pelo Espír'to a nos falar,
E o Teu querer mostrar:
"Façam isso até Eu voltar",
Louvamos-Te, Senhor.

6 Té voltares pra reinar,
Vamos deste pão tomar
E de Ti nos saciar,
Louvamos-Te, Senhor.

7 Té o dia em que virás,
Deste cálice nos dás -
Tua mesa nos refaz,
Louvamos-Te, Senhor.

8 Pelo dia que virá,
Quando hás de retornar
E em glória enfim reinar,
Louvamos-Te, Senhor.

121 - EM MEMÓRIA DELE (I-223; C-176) -

1 Nesta mesa de amor
Há o cálice e o pão;
Partilhando tais sinais
Temos rica provisão.
Pelo cálice, ó Senhor,
Tens a nossa gratidão;
Tuas bênçãos Tu nos dás,
Tua plena salvação.

2 Eis o sangue que verteu
Para as faltas perdoar,
Aliança que se fez
Para nos abençoar.
Cálice da ira foi
A porção que coube a Ti;
Cálice da bênção é
A que cabe a nós aqui.

3 Nela hoje temos Deus,
Que perdemos em Adão;
Por Teu sangue que verteu,
Deus é tudo a nós, então.
Nela, todos temos, pois,
Vida, paz e redenção;
Tudo o que Deus planejou,
Temos hoje em tal porção.

4 Tal porção é eternal,
Cálix pleno, superior,
Tem sabor celestial,
Pois é o que Deus planejou.
Quão amável é beber
E lembrar de Ti, Jesus;
No espír'to partilhar
Tua obra sobre a cruz.

122 - EM MEMÓRIA DELE (I-224; C-175) -

1 Ó Senhor, a desfrutar
Este cálice aqui,
Só podemos Te louvar,
Por Teu sangue que fluiu.
Eficácia eterna tem,
É precioso, singular;
Os problemas vem solver
E temores dissipar.

2 O Teu sangue para nós
Novo Testamento deu,
Aliança bem melhor,
Firme fundamento o seu.
Hoje Deus já nos comprou,
Não com ouro ou prata vil,
Mas co'o sangue Teu, Senhor;
Teu amor, isso exibiu.

3 Para remissão por nós
Derramaste o sangue Teu;
Plenamente satisfez
O que exigia Deus.
Veio o sangue nos lavar,
Dos pecados nos remir,
Consciência má limpar,
Para ao vivo Deus servir.

4 Sangue santificador,
Para Deus nos separou,
E, por sempre nos guardar,
Santidade assim mostrou.
Sangue propiciador,
Traz-nos justificação;
O Teu sangue remissor
Dá a Deus satisfação.

5 O Teu sangue que fluiu
Nos reconciliou com Deus,
O caminho nos abriu
Para a comunhão com Deus.
O Teu sangue traz também
Tua vida eternal;
Nele desfrutamos nós
O descanso sem igual.

6 Aspergido lá no céu,
Tem superior falar,
Para assim nos defender,
Do inimigo nos guardar.
Derrotamos Satanás,
Por Teu sangue vencedor;
A vitória certa há
Sobre nosso acusador.

7 Por Teu sangue, comunhão
Entre os santos todos há;
Sua cobertura a nós
Encorajamento dá.
Não podemos traduzir
Em palavras seu primor;
Pela eternidade nós
Mais veremos seu valor.

123 - EM MEMÓRIA DELE (I-1107; CS-611) -

1 Senhor, aqui Teu Corpo reunido,
Embora muitos, somos todos um;
A Tua vida nos tornou Teus membros,
E nessa vida somos todos um.

No universo um só Corpo há;
Na terra, em nós, vem se expressar.
Nesta cidade, todos o verão:
O Corpo é um - oh! que visão!


2 Um pão aqui Teu corpo simboliza,
Partido para ser-nos a porção.
E declaramos nossa unidade
Quando o comemos junto dos irmãos

3 Um pão e um só cálix sobre a mesa
Demonstram que em Ti nós somos um;
Já nos remiste, somos o Teu Corpo,
Que mais dizer, senão que: "Somos um!"

4 Sim, somos um; ninguém vai dividir-nos,
Pois essa unidade é do Senhor;
Tomando um só pão e um só cálix,
Iremos esta unidade expor.

5 Que gozo ter tal unidade plena!
Sentimos que contente estás, Senhor;
E que antegozo doce partilhamos
Do Noivo com a Noiva em amor!

124 - EM MEMÓRIA DELE (I-1110; CS-212) -

1 Senhor Jesus, à Tua mesa vimos,
Teu vinho e pão podemos contemplar;
E Te louvamos pois és alimento
Que todo homem pode desfrutar.

Louvor a Ti entoa nosso ser:
Pequeno és Tu! Pequeno és Tu!
Por todo o sempre vamos-Te comer,
Pequeno és Tu! Pequeno és Tu.


2 Que lamentável! quando aqui vieste
A Tua rica vida dispensar,
Que o homem preferisse os ensinos
E tais riquezas não quis aplicar.

Mas precisamos só de Ti comer:
Excelso és Tu! Glorioso és Tu!
Ao Te comermos vens nos refazer,
Té sermos plenos como Tu.


3 Senhor Jesus, ao homem não vieste
Para o reger de forma exterior,
Mas, como alimento que o sacia,
E o guia em vida no interior.

(Primeiro coro)

4 Oh! Te louvamos pois és mui grandioso,
Por Tua majestade e poder;
Mas graças mui especiais Te damos
Pois o que és podemos, sim, comer.

(Primeiro coro)

125 - EM MEMÓRIA DELE (I-1112) -

1 Quão gloriosa Tua mesa é!
Convidados Teus nós somos,
Em Teu lar, Senhor, ceamos;
Quão gloriosa Tua mesa é!

Aleluia! Aleluia!
Que banquete celestial!
Aleluia! Aleluia!
Quão gloriosa mesa divinal!


2 Desfrutável Tua mesa é!
Nela comunhão gozamos,
Aleluia! a encontramos;
Desfrutável Tua mesa é!

3 Pão e vinho mui preciosos são!
Tua morte contemplamos;
Nossa alma renunciamos,
Partilhando Tua mesa então.

4 Que sentido esta mesa tem!
Neste pão o Corpo é visto -
Expressão do amor de Cristo;
Que sentido esta mesa tem!

5 Refrescante Tua mesa é!
Satisfaz-nos plenamente,
E nos supre diariamente;
Refrescante Tua mesa é.

6 Que alento Tua mesa traz!
Faz lembrar-nos Tua vinda,
Esperança que não finda;
Que alento Tua mesa traz!

126 - EM MEMÓRIA DELE (I-233; C-177) -

1 Oh! que milagre, meu Senhor:
Estou em Ti, em mim estás;
E realmente somos um;
Quem tal mistério sondará?

2 Teu corpo deste Tu por mim
Pra eu de Ti participar;
Vertido o sangue Teu por mim
Pra dos pecados me livrar.

3 Mudaste em ressurreição,
Vieste qual Espír'to a mim;
De Ti me encher é Teu querer,
Riquezas Tuas tenho assim.

4 Ante os símbolos aqui
Nós vemos Teu amável ser;
Mui gratos pelo plano Teu
Lembramos todo o Teu sofrer.

5 O partilhar do vinho e pão
Ao Teu dulçor nos faz chegar;
No espír'to recebendo a Ti,
Teu próprio ser nos vem saciar.

6 Comer, beber queremos mais,
E Te ganhar no interior,
Até, mui plenos, ter de Ti
Real recordação, Senhor.

127 - EM MEMÓRIA DELE (I-1106; CS-617) -

1 Senhor, Tua ceia, reunidos, comemos,
Mostrando a unidade que temos em Ti;
Comendo e bebendo a bênção obtemos,
Pois confessamos nossa unidade aqui.

2 Comemos do pão, o Teu corpo partido,
Assim desfrutamos Teu Corpo que é um;
Um pão sobre a mesa - um Corpo, a certeza:
A todos atestar que o Senhor fez-nos um.

3 Do cálix da bênção agora bebemos,
Do sangue de Cristo real comunhão;
Remidos, pois cremos, assim recebemos
Os que a Deus vieram por tal redenção.

4 Que mais nós diremos senão: "Aleluia",
Por tal realidade que hoje nos dás-
Teu sangue aplicamos, Teu Corpo gozamos,
Assim a Tua igreja gloriosa terás.

128 - COMO NOSSA OFERTA PACÍFICA (I-1104) -

1 Pacífica oferta,
Impomos-Te as mãos;
Na experiência e fato,
Contigo há união.
A Deus Te ofertamos
Na reunião, Senhor;
Co'o Pai Te desfrutamos
Qual provisão de amor!

És nossa paz! És nossa paz!
A Ti, adoração!
Com Deus e o homem temos paz,
Que reconciliação!


2 O sangue aspergido,
Ao vê-lo, temos paz;
O sangue desta oferta
Com Deus nos trouxe paz.
Ousados proclamamos -
Que ouça o acusador:
"Que paz nos dá o sangue,
O sangue remissor!"

3 Com base no holocausto,
Na oferta de manjar,
Oferecemos Cristo
Qual oblação de paz.
Comê-Lo e bebê-Lo
Nos fazem desfrutar
De Sua humanidade,
E juntos festejar.

4 Porção oculta e doce
Desfruta Deus aqui,
E vão os sacerdotes
Do peito se servir.
Aquele que oferta
Tem parte no melhor,
Pois come um bolo asmo
E a coxa que se alçou.

Que comunhão! Que comunhão
Com Deus e o homem há!
Que gozo e festa vem aqui
Seu povo desfrutar!


5 Doce é comer tal peito,
O envolvente amor
Do Cristo ressurreto,
Que a tudo faz transpor!
Que força dá a coxa
Daquele que se alçou!
A obréia nutre e faz-nos
Andar como Ele andou.

6 Com todos festejando,
Quão rica tal porção!
Que comunhão real há
Em nossa reunião!
Trazendo ações de graça
E um voto, pois, fazer:
Por Cristo e a igreja
Pra sempre vamos ser.

129 - SEU AUMENTO (I-203; C-154) -

1 No princípio Tu estavas
Com o Pai, no seio Seu;
E com Ele em glória eras
Unigênito de Deus.
Como o próprio Deus Tu eras
Quando o Pai Te deu a nós,
Proclamando no Espír'to
Sua plenitude a nós.

2 Tu, morrendo e ressurgindo,
Primogênito hoje és;
Tua vida foi-nos dada,
Tua cópia assim se fez.
Nós, em Ti, regenerados,
Somos filhos de Deus Pai;
E quais Teus irmãos de fato,
Hoje somos Teus iguais.

3 Grão de trigo, só estavas,
Foste semeado aqui;
Tu morreste, ressurgiste,
E multiplicaste a Ti,
Pois, em Tua natureza,
Nos geraste, os muitos grãos -
Tua plenitude mostram
Misturados num só pão.

4 Somos o Teu Corpo e Noiva,
E total reprodução,
Expressão e plenitude,
Eternal habitação.
Somos Teu prosseguimento,
Teu aumento e expansão,
Teu sobejo e crescimento,
Nós, Contigo - que união!

130 - A PLENETUDE DO ESPÍRITO COMO O ESPÍRITO DA REALIDADE (I-243;C-194) -

1 De Deus o Espír'to hoje é
O da realidade, sim;
Com Cristo - Vida - em mim está
E mui real O torna assim.

2 É Cristo o Deus que se encarnou,
A Sua corporização,
Que a Deus, qual vida divinal,
Revela em plena expressão.

3 Assim também o Espír'to é
De Cristo a transfiguração,
Que vem em vida nos trazer
A Sua grã revelação.

4 A plenitude de Deus Pai
Em Cristo, o Filho, habita, sim;
Do Filho as riquezas são
Espír'to, realidade a mim.

5 No Filho, o Deus Pai está,
O Filho hoje Espír'to é;
Ao Pai, o Filho se uniu,
Um com o Filho o Espír'to é.

6 Ao dar o Espírito vigor,
E Cristo em nós fazer Seu lar,
Preenche nosso interior
A plenitude de Deus Pai.

7 Em Cristo temos o Deus Pai,
A nós total satisfação;
No Espír'to, Cristo temos nós
Qual vida e nossa provisão.

8 Por Teu Espír'to, ó Senhor,
Nos vem com realidade encher;
E saturados, pois, de Ti,
Riquezas Tuas vamos ter.

131 - COMO O ESPÍRITO DA VIDA (I-244; C-200) -

1 Agora o Santo Espírito
O Espírito da vida é;
A nós dá vida e aptidão,
Nos faz cumprir o que Deus quer.

2 Qual água viva a nos saciar,
O rio da vida Ele traz;
Dispensa Cristo - Vida - a nós
E nossa fome satisfaz.

3 Co'a luz da vida brilha em nós,
As trevas todas faz sumir;
Dispensa Cristo - Luz - a nós,
Da noite ao dia faz-nos vir.

4 No nosso homem interior
Nos fortalece com poder;
Dispensa Cristo qual vigor
Em nós, constante, a se mover.

5 E pela lei da vida em nós
Nos livra da lei do pecar;
Co'a natureza divinal
No interior nos vem guiar.

6 O Espírito da vida em nós
Mui abundante fruto dá,
De Deus os atributos traz
E Cristo, em vida, aos outros dá.

7 A vida, Ele sempre dá,
Por ela vem-nos transformar;
Nos renovando o interior,
Até a Cristo nos moldar.

8 Por Teu Espír'to, enche-nos
Com Tua vida divinal;
Senhor, satura nosso ser
Té sermos plenos afinal.

132 - COMO O CONSOLADOR (I-245; C-197) -

1 As novas propagai, a todos anunciai,
Ao pobre coração que se encontre em ai;
Ó santos, com fervor, em alta voz falai:
Eis o Consolador!

Eis o Consolador! Eis o Consolador!
O Espírito do céu,
Que Cristo prometeu.
As novas propagai,
A todos anunciai:
Eis o Consolador!


2 A noite já passou, a alva já raiou,
O negro e denso véu de todo se rasgou;
Dos montes através o brado ressoou:
Eis o Consolador!

3 O Rei dos reis, então, traz cura e salvação,
Libertação total a todos em prisão;
Por celas vagas já ecoa a canção:
Eis o Consolador!

4 Divino amor sem par! Oh! como anunciar
A todos os mortais tal graça singular:
Que eu, da morte réu, a Deus possa expressar!
Eis o Consolador!

5 Cantai, até o louvor da terra ao céu chegar,
E hostes celestiais em coro ecoar;
Ao infinito amor, pra sempre hei de louvar!
Eis o Consolador!

133 - COMO A ÁGUA VIVA (I-251; C-203) -

1 Rios de água da vida,
Rios do trono a fluir,
Com bênção todo-inclusiva,
'Stão de Jesus, a provir.

Rios de água da vida
Rios que fluem sem fim,
Saem de Ti, Salvador meu;
Que fluam hoje de mim!


2 Vem todo o que está sedento,
Há suprimento aqui;
Vem, sem dinheiro, sem preço,
Tal água viva possuir.

3 Ó Salvador, vem limpar-me
E um canal me fazer;
Despoja, enche e me ensina
A crer e obedecer.

4 Somente então é que os rios
Por meio de mim fluirão;
Somente assim é que outros
Tua plen'tude verão.

5 A Ti, Jesus, me entrego,
Tudo a Teus pés renderei,
E para o Teu serviço
Capacitado serei.

134 - COMO A ÁGUA VIVA (I-250; C-201) -

1 Brota, brota, ó poço!
Vem, Senhor, cavar-me;
Té fluir Teu rio,
Vem desentulhar-me.

2 Da fendida Rocha
Verte água viva,
Mas de mim não jorra,
Pois está impedida.

3 Cavarei, orando,
Todo o entulho;
Liberando o Espír'to
Jorrarão as águas.

4 Não é mais preciso
Cristo ser fendido;
Mas cavar o poço
Inda necessito.

5 O que mais preciso
É o encher do Espír'to,
Té fluírem rios
Do meu ser contrito.

6 Cava até que nada
Barre o Espír'to,
Té que a fonte jorre
Água qual um rio.

7 Brota, brota, ó poço!
Vem, Senhor, cavar-me,
Té fluir Teu rio,
Vem desentulhar-me.

135 - COMO O SOPRO (I-253) -

1 Sopra em nós, Senhor,
Com vida a nos encher,
Para amar o que amas Tu,
E Teu querer fazer.

2 Sopra em nós, Senhor,
Vem-nos purificar,
Té sermos um com Teu querer:
Agir ou esperar.

3 Sopra em nós, Senhor,
Vem nosso ser ganhar,
E tudo o que é terreno em nós,
Com fogo Teu queimar.

4 Sopra em nós, Senhor,
Não vamos mais morrer,
Mas vida plena, eternal,
Em Ti iremos ter.

136 - COMO O SOPRO (I-255; C-210) -

1 Sopra em mim, Senhor, o Espír'to,
Me ensina a Te inspirar;
Do meu ego e pecados
Vem, assim, me libertar.

Expirando as tristezas,
E os pecados meus;
Te inspiro, Te inspiro,
Ó Senhor, meu Deus.


2 Eu expiro minha vida
Para a Tua me encher;
Inspirando Tua vida,
Deixo as coisas do meu ser.

3 Eu expiro meus pecados,
Já os carregaste aqui;
A pureza Tua inspiro,
E acho minha vida em Ti.

4 Eu expiro a tristeza
Em Teu seio que me praz;
E inspiro Teu conforto,
Teu descanso, gozo e paz.

5 Minha enfermidade, expiro,
A tomaste sobre Ti;
Tua cura nova e certa
Eu inspiro sempre aqui.

6 Eu expiro meus anseios
Aos ouvidos Teus, Senhor;
Inspirando o Teu cuidado,
Vai-se todo o meu temor.

7 Todo o tempo respirando,
De Ti ganho vida assim;
Por Ti vivo, sopro a sopro,
Sopra Teu Espír'to em mim.

137 - COMO O FOGO (I-264; C-209) -

1 Jesus, Teu vitorioso amor
Encheu meu coração,
Que, firme em Ti, não mais terá
Nenhuma hesitação.

2 Que o fogo santo agora em mim
Comece a arder;
Paixões, desejos faz sumir,
E montes remover.

3 Consuma os pecados meus
A brasa do altar;
Eu clamo: ó Espír'to, vem
Meu coração tomar.

4 Ardente fogo, queima em mim
A velha criação;
Expande vida em meu ser,
Traz santificação.

5 Sustenta o meu coração
Firmado em Ti, Senhor;
Pois Tu és tudo para mim,
E Teu é meu amor.

138 - COMO O VENTO (I-256; C-214) -

1 Vem, ó Senhor, soprar, estamos a esperar,
Com forte vento Teu, que nos vem libertar;
Oh! sopra até haver em nós Teu renovar,
Vem sobre nós, Senhor, soprar!

Vem, ó Senhor, vem já soprar!
Preguiça e sono dissipar!
Teu vento espiritual nos guarde de recuar!
Vem sobre nós, Senhor, soprar!


2 Vem com divino amor a alma animar,
Ao frio coração, celeste sopro dar,
De nós a mornidão de todo afastar;
Vem sobre nós, Senhor, soprar!

3 Oh! sopra com poder, inspira nosso ser;
Aviva e enche-nos com todo o Teu querer;
Oh! sopra em nós até estarmos a arder,
Vem sobre nós, Senhor, soprar!

139 - A UNÇÃO (I-266; C-215) -

1 Divina unção em mim habita,
Tudo vem me ensinar;
Sempre me leva a no Senhor viver,
E a presença Dele traz.

Mora em meu espírito a unção
E todas coisas vem, então, me ensinar;
Mora em meu espírito a unção
E tudo vem me ensinar.


2 Gracioso é o mover do Espír'to
Como puro ungüento em mim;
Base no aspergir do sangue tem,
Tal mover jamais tem fim.

3 Com a essência de Deus unge,
Para eu O conhecer
E ter Seu próprio elemento, que
Enche todo o meu ser.

4 Posso em comunhão mover-me,
Pela unção interior;
Em Deus, luz da verdade, ando eu,
Provo Seu gracioso amor.

140 - COMO A UNÇÃO (I-265; C-216) -

1 Onde aspergiu-se o sangue,
Permanece a unção;
Pode o homem contatar Deus,
Ter perfeita comunhão.

2 Redenção tem um emblema:
É o sangue eficaz;
E o símbolo do Espír'to
É a unção que a Deus nos traz.

3 Mostra o sangue Sua obra,
A unção, o que Ele é;
Por tal obra e Pessoa,
Deus a nós mesclado é.

4 Pelo sangue Cristo pode
Dos pecados nos limpar;
Pela unção do Seu Espír'to,
Deus podemos desfrutar.

5 Tal limpar e ungir nos tornam
Um com Deus em comunhão;
Deus, real porção, ganhamos,
Pelo sangue e a unção.

6 Sempre que é preciso o sangue,
Vamos tal limpar pedir,
Quem à unção sempre obedece
Vai com Deus viver e agir.

7 Deus então desfrutaremos
Como luz e amor sem par;
Nele, a vida assim crescendo,
Vamos Seu poder provar.

141 - COMO A UNÇÃO, O SELO E O PENHOR (I-1121) -

1 Seja nosso Deus louvado -
Ao Ungido nos uniu;
Co'a unção do Filho amado,
Para sempre nos ungiu.

2 Hoje, na unção em Cristo,
Somos os ungidos Seus;
Oh! que bênção, tal ungüento
Sobre os santos já verteu!

3 Esta unção mui preciosa
A essência de Deus traz;
Ela em nós é permanente,
Nos ensina tudo o mais.

4 O tesouro Dele somos,
Com Seu sangue nos comprou;
Sobre nós já pôs Seu selo,
E assim Deus nos marcou.

5 Sob tal selo, dia a dia,
Como Cristo vamos ser,
Imprimindo-nos a imagem
Gloriosa do Seu ser.

6 Temos hoje o antegozo;
Breve, a porção total.
Ansiamos pleno gozo -
Deus: banquete eternal.

7 Deus nos fez com esse plano,
E nos deu o Seu penhor,
Garantindo o desfrute
Que por fim será o Senhor.

8 A unção, penhor e selo,
Sim, no interior estão -
Oh! que dom maravilhoso!
Hoje nossa possessão.

142 - O ENCHER (I-267; C-217) -

1 Ó Senhor, com Teu Espír'to,
Meu espír'to vem encher;
Com Teu ser mui puro e santo
Vem agora me encher.

2 Podes me encher do Espír'to,
Quanto eu não sei dizer;
Mas Te necessito tanto,
Vem agora me encher.

Vem me encher! Vem me encher
Com o Teu Espírito;
Me esvazia e despoja
E enche com o Espírito.


3 Sou tão cheio de fraquezas,
A Teus pés prostrado estou;
Pelo Espírito eterno,
Vem encher-me com vigor.

4 Oh! me limpa e consola,
Salvação e bênção traz;
Meu espír'to quebrantado
Docemente enchendo estás.

143 - COMO O SOPRO (I-1360; C-217) -

1 Oh! que glória! Oh! que bênção!
O Espírito em mim!
Traz-me luz, verdade e vida,
Brilha e me guia, enfim.

2 Que eu prove tal verdade:
Tua vida me livrou
Do domínio dos pecados,
E da morte e seu pavor.

Vem me encher! Vem me encher
Com o Teu Espírito;
Me esvazia e despoja
E enche com o Espírito.


3 Como a corça anela às águas,
Eu sedento estou de Ti;
Tua plenitude eu beba,
Té Teu rio em mim fluir.

4 Seja morto o meu ego,
Vem, Senhor, me controlar;
Transformado à Tua imagem,
Quero sempre Te expressar.

144 - O ENCHER (I-268; C-218) -

1 Salvador, oh! eu Te louvo!
Teu amor me capturou;
Por Ti salvo, limpo e cheio,
Teu canal agora sou.

Só canais, Senhor amado,
Mas com graça a jorrar;
Flui de nós e vem usar-nos
Sempre, em qualquer lugar.


2 Um canal com Tuas bênçãos,
Aos sedentos corações,
Todo o Teu amor declara,
E transmite salvação.

3 Se vazio, Tu me enches,
Sou só vaso em Tua mão;
Com a ordem dás a graça,
O poder é Teu então.

4 Testifico: Tua graça
Me salvou, livrou-me enfim;
Fui comprado, a Ti pertenço,
Entra plenamente em mim.

5 Nossos corações se rendem,
Vem enchê-los, ó Senhor;
Que os rios d'água viva
Fluam do interior.

145 - O BATISMO (I-276; C-222) -

1 Oh! que fato bom! Nova singular!
Batizados no Espírito!
Toma o fato sem nada acrescentar:
Batizados no Espírito!

Toma agora
Tal fato pela viva fé.
Toma agora!
Este fato consumado é!


2 A Palavra o diz, muito claro está:
Batizados no Espírito!
Tão completo é, basta o guardar:
Batizados no Espírito!

Guarda firme
Tal fato pela viva fé.
Guarda firme!
Este fato consumado é.


3 Cristo derramou Seu Espírito
Na igreja, e a batizou;
Compartilha já no espírito
Tal porção que Deus te outorgou.

Compartilha
Tal fato pela viva fé.
Compartilha!
Este fato consumado é.


4 Base o Corpo dá, tens direito aqui,
Nesse fato deves te mover;
Nega as dúvidas, os pecados vis,
Age agora pela viva fé.

Age sobre
Tal fato pela viva fé.
Age agora!
Este fato consumado é.


146 - O BATISMO (I-277; C-224) -

1 Ascendeu aos céus excelsos
Cristo, nosso Salvador;
Deus, o Pai, com glória e honra,
Coroou-O em amor,
E, de tudo, O fez Cabeça -
Quão supremo é o Senhor!

2 Este Cristo ascendido
Derramou o Espír'to Seu
Sobre a Igreja, o Corpo,
E poder a ela deu.
Tal Senhor é adorado Pela Igreja, o povo Seu.

3 Para Deus trazer ao homem,
A Palavra se encarnou;
Para a Deus levar o homem,
Já morreu, ressuscitou.
Deus e o homem misturados,
Em Si, Ele consumou!

4 No céu hoje ascendido,
Sobre o trono se assentou;
Todo senhorio e forças,
Ele mesmo conquistou.
E ao derramar o Espír'to
Qual poder se revelou.

5 E por tal derramamento,
Cristo, à Igreja descendeu,
Batizando no Espír'to
A Igreja, o Corpo Seu.
O batismo do Espír'to
Para sempre ocorreu.

6 Aleluia, foi cumprido,
Duma vez se consumou!
Aleluia, em tal batismo
Incluiu-nos o Senhor!
Enviou-nos Seu Espír'to
E a Igreja batizou.

147 - O BATISMO(I-271; C-220) -

1 Deus gerou-nos do Espír'to
Como filhos Seus reais;
Temos o Espír'to Santo
Que em nós nos satisfaz;
Mas ainda precisamos
Que nos enchas, ó Senhor,
Com Espírito e vida,
Vida plena - que valor!

2 O Espírito da vida
'Stá em nosso interior,
E Teu ser mui rico e pleno
Nele temos, ó Senhor;
Mas ainda O pedimos
Qual poder que vem do céu,
Para a obra e serviço,
E cumprir o plano Teu.

3 Nos imerge em Teu Espír'to
E nos veste com poder;
Com tal veste, a batalha
Vamos nós em Ti vencer.
Faz soprar Teu forte vento
E de fogo línguas dá;
Como Tuas testemunhas,
Vamos mais Te propagar.

4 Co'o poder do Teu Espír'to
Dons necessitamos ter
Para funcionar, quais membros,
E Teu testemunho ser.
Co'o Espír'to derramado,
E os dons que nos vens dar,
Temos graça sobre graça
Para o Corpo edificar.

5 Por Teu reino e Tua glória,
Ouve o Corpo a clamar:
Cumpre Teu desejo santo,
Nossa fome vem saciar;
Tendo Teu Espír'to pleno,
Que possamos aplicar
Seu encher e derramar-se
E Seus dons exercitar.

148 - O BATISMO (I-274; C-225) -

1 Vimos, Senhor, buscar Teu poder,
Somos tão fracos no proceder;
E, ao servir-Te, que, pois, fazer?
Veste-nos com poder!

2 Senhor Jesus, vem-nos visitar,
À igreja, dons da graça doar,
Com Teu poder a obra cercar;
Veste-nos com poder!

Ante Tua face a esperar,
Nossa falta vimos confessar;
O Teu poder agora nos dá -
Veste-nos com poder.


3 Como no Pentecoste, o poder
A nós agora vem conceder,
E nossa oração responder;
Veste-nos com poder!

4 Pede Teu Corpo: "Dá-nos poder!"
Pede em Teu santo Nome por fé,
Chuva do céu com fogo a arder;
Veste-nos com poder!

149 - O BATISMO (I-272; C-221) -

1 Cristo, sim, nasceu do Espír'to,
Quando veio se encarnar;
Era cheio do Espír'to
Antes do Seu ministrar;
Mas do alto o batismo
Foi preciso receber,
Para iniciar a obra
Revestido de poder.

2 Os discíp'los renasceram,
O Espír'to os gerou,
Ao de Cristo receberem
Santo sopro interior;
Mas ainda receberam
O batismo para ser
Equipados para a obra,
Revestidos de poder.

3 Os samaritanos, Saulo,
Os de Éfeso, ao crer,
Renasceram do Espír'to
Recebido em seu ser.
Mas do alto o batismo
Inda foi preciso haver
Quando mãos lhes impuseram,
Revestindo-os de poder.

4 Nós, que cremos, renascemos
Do Espírito também;
Dia a dia O bebemos,
O Espír'to tudo tem;
Mas ainda precisamos
Do Espír'to de poder,
Para a obra executarmos
Revestidos de poder.

5 Nos batiza co'o Espír'to?
É Teu Corpo a rogar;
Com poder do céu nos veste,
Sua plenitude dá.
Oh! batiza-nos agora,
Te rogamos com ardor;
Como aos outros revestiste,
Veste a nós também, Senhor.

150 - O BATISMO (I-273;C-223) -

1 Ousados, aqui, chegamos a Ti,
Clamamos, Senhor: Dá-nos poder.
Para o reino vir nos vem revestir
Com poder do céu de combater.

Com poder do alto nos reveste!
Com o Teu poder nos vem cobrir!
Com poder do alto nos reveste!
É Teu Corpo, ousado, a pedir.


2 Seguros, aqui, oramos a Ti:
A chuva divina vem-nos dar.
Que o Corpo Teu, com chuvas do céu,
Possa Tua obra realizar.

Tua chuva sobre nós derrama!
Que do alto venha nos regar!
Tua chuva sobre nós derrama!
É Teu Corpo, ousado, a clamar.


3 Confiados, aqui, rogamos a Ti:
Teu fogo divino vem-nos dar.
Pra as novas trazer, faz fogo descer,
E os corações purificar.

Dá-nos línguas como que de fogo,
Para o evangelho proclamar!
Dá-nos línguas como que de fogo!
É Teu Corpo, ousado, a clamar.


151 - OS DOIS ASPECTOS (I-278; C-226) -

1 O Espír'to da vida em nós já está,
É qual água para a sede saciar;
Podemos bebê-Lo e assim nos suprir
Até, do interior, como um rio fluir.

2 Ao vir o Espírito com Seu poder
É qual veste para cobrir nosso ser;
Ao nos batizar, vem, pois, nos revestir,
E nos equipar com poder pra servir.

3 O Espír'to da vida é o ar divinal,
A nós é qual fôlego essencial;
Também o Espír'to nos vem envolver,
Qual vento que sopra com grande poder.

4 Jesus ressurgiu, nos discíp'los soprou,
E neles o Espír'to da vida entrou;
Após ascender, fez o Espír'to descer
E vir sobre eles com grande poder.

5 O Espír'to da vida em nós vida é,
E para tal vida é dado poder;
Tal como o vento renova o ar,
Assim o poder vida nova nos dá.

6 Não são dois espír'tos, mas um eles são -
É um só Espír'to com dupla função:
De encher-nos, também de vestir-nos com Deus
Mesclando-nos, pois, totalmente a Deus.

7 Senhor, com a vida nos vem saturar,
Fazer-nos crescer e maduros ficar,
E com o Teu grande poder nos vestir,
Nos faz cada instante Teu plano cumprir.

152 - PELA CRUZ (I-279; C-227) -

1 Antes da unção, o sangue;
A unção segue o limpar;
Não passando o Calvário,
Pentecostes não virá.
Se o sangue não nos limpa,
Não teremos o poder;
Para Cristo atestarmos
Deve o ego em nós morrer.

2 Deve a Rocha ser fendida
Para a água então jorrar;
Sem a morte, o Espír'to
Não nos pode saturar.
Se com Cristo enfim morrermos
Tudo prontos a perder,
Seu poder há de vestir-nos
E ao mundo irá vencer.

Através da cruz, Senhor,
Vem minh'alma aniquilar;
Quero a todo preço obter
Tua santa unção sem par.


3 O altar, depois o fogo;
Vem da perda o ganhar;
Se não ofertarmos tudo,
Nosso, o trono não será.
Se nos dermos em oferta,
Tudo abandonando enfim,
Deus a nós vai entregar-se,
Seu poder mostrar assim.

4 Devem preparar-se vasos,
Para o Óleo então conter;
Poços cavam-se no vale
Para a Chuva os encher.
Ao Jordão descer devemos,
A Unção depois virá;
Só co'a morte do batismo
É que a Pomba descerá

5 Quando vemos que a seara
Pronta para a ceifa está,
Nos lembramos que morreram
Muitos grãos em seu lugar.
Para darmos frutos vivos,
Morte temos de sofrer;
Se com Cristo sepultados,
O Seu sopro vamos ter.

6 Ó Senhor, vem ajudar-me
A na senda estreita andar;
Tira meu orgulho e faz-me
Pronto a tudo suportar.
Por maior poder não rogo,
Por profunda morte, sim;
Tua cruz, Senhor, em tudo,
Com poder, opere em mim.

153 - PELA CRUZ (I-280; C-228) -

1 Senhor, vem com Teu sangue
Pecados meus limpar;
Até Teu Santo Espír'to
Ungir-me sem cessar.
Confesso que é falho
O meu serviço aqui;
O encher do Espír'to busco
E assim, viver por Ti.

2 Meu coração tão seco
Anseia, anela a Ti;
Me encha Teu Espír'to:
Estou a Te pedir.
Em Ti, fendida Rocha,
Hei de me esconder;
Derrama água viva,
Té me satisfazer.

Do pobre "eu" me livra,
Senhor, Te rogo aqui;
Completamente cheio
Serei, então, de Ti.


3 Meu coração tão frio,
É lento em atender;
Me enche do Espír'to,
Rebelde não vou ser.
No Teu altar me ponho,
Não ouso mais sair;
Que desçam Tuas chamas
Meu tudo a consumir

4 Que Tua cruz opere
Profunda obra em mim,
Aumente em mim Teus termos,
Me torne cinzas, sim.
Me encha Teu Espír'to
A cada dia mais;
Que Tua água viva
Transborde mais e mais.

154 - COMO O ESPÍRITO QUE HABITA INTERIORMENTE (I-1113; CS-108) -

1 Mora o Deus Triúno em nosso interior,
Como o Espírito excelente em nós.
Hoje somos um espír'to co'o Senhor,
Que é o Espír'to da vida em nós.

Oh! Ele é o Espírito em nós,
Excelente Espírito em nós!
Deus no Filho está, e o Filho hoje é
O Espír'to da vida em nós!


2 Com o nosso espír'to, clama "Aba, Pai"
O Espírito excelente em nós.
É do Filho o Espírito que clama ao Pai
Como o Espír'to da vida em nós.

3 Vive o Senhor em nosso interior,
Como o Espírito excelente em nós.
Para O desfrutarmos, se transfigurou,
Como o Espír'to da vida em nós.

4 Eis o Espír'to da realidade aqui
Como o Espírito excelente em nós.
Cristo é real, podemos discernir,
Pelo Espír'to da vida em nós.

5 Despertemos este dom interior
Como o Espírito excelente em nós.
Nosso espír'to flui, clamando: Ó Senhor!
Co'o Espír'to da vida em nós.

155 - DIVERSOS (I-1123) -

1 Ser nascido do Espír'to -
Eis a origem de Jesus;
Todo cheio do Espír'to -
Eis a essência de Jesus.
No Espír'to, com o Espír'to,
Pelo Espír'to veio assim;
Ele hoje é o Espír'to,
Nele somos um enfim.

2 Batizados e imersos
No Espír'to fomos já;
Dele a igreja foi gerada,
Nele religião não há!
No Espír'to, no Espír'to
Temos de estar, irmãos;
Não em formas nem ensinos,
Nem doutrina ou credos vãos

3 Comunhão do Espír'to temos,
Partilhamos dela então;
Só se ocupam e desfrutam
Do Espír'to, os irmãos.
O Espír'to nas igrejas
Fala a quem deseja ouvir;
Sete Espír'tos às igrejas:
Que porção bendita aqui!

4 Eis o Espír'to e a Noiva
Como um a proclamar:
"Quem tem sede venha e beba
D'água viva a jorrar."
Ser segundo o Espír'to
Deve ser-nos mui real;
É o Espír'to nas igrejas
A restauração final.

156 - A CERTEZA E ALEGRIA DA SALVAÇÃO AMADOS PELO SENHOR (I-286; C-231) -

1 Amor tão doce e puro,
Eu sempre hei de louvar;
Jesus, por mim ferido,
Em mim veio habitar.
Paz, vida, concedeu-me,
Cuidado e favor;
Quão doce o amor de Cristo!
É cada vez melhor.

É mais doce Seu amor,
Que o mel é bem melhor;
Sempre revelou-se
Cada vez mais doce.
Louvarei Seu doce amor!


2 Amor profundo e amplo,
Eu sempre hei de cantar;
Jesus é o mais amável,
Jamais me vai deixar.
Melhor que um amigo,
Comigo sempre está;
Amor tão rico e grande,
Quem pode mensurar?

É mais amplo Seu amor,
Mais profundo, superior;
É imensurável,
Rico, inesgotável.
Louvarei Seu amplo amor!


3 Amor suave e firme,
Eu sempre hei de louvar;
Mais firme que a rocha
É tal amor sem par.
Há de passar a terra
E tudo mudará;
Mas Seu amor não muda,
Jamais acabará.

Seu amor não mudará
E jamais acabará;
Firme e eterno,
Puro e sincero.
Louvarei Seu forte amor!


157 - JUSTIFICADOS EM CRISTO (I-296; C-234) -

1 E como foi que eu ganhei
Porção no sangue de Jesus?
Morreu por mim, que O fiz sofrer,
E persegui até a cruz?
Grandioso amor! Que ocorreu?!
Por mim morreste, ó meu Deus?

2 Mistério: Morre o Imortal!
Quem vai tal plano perscrutar?
Tenta em vão o serafim
O divinal amor sondar.
Oh! que mercê! Terra, adorai!
Cessai, ó anjos, de indagar!

3 O trono de Seu Pai deixou -
Gratuita graça é sem fim;
Se despojou, mas não do amor,
Sangrou por todos nós, assim.
Misericórdia sem igual,
Ó Deus, achou-me afinal.

4 Meu pobre espír'to em prisão
Pecado e trevas só provou,
Mas Teu olhar o reviveu,
Meu calabouço iluminou;
Liberto foi meu coração,
Ergui-me e Te segui então.

5 Condenação não temo mais,
Jesus, e tudo Nele, é meu;
É meu Cabeça, vivo estou,
Pois com justiça me envolveu.
Ao trono ouso me achegar,
Por Cristo, o prêmio a clamar.

158 - JUSTIFICADOS EM CRISTO(I-297; C-236) -

1 Minh'alma, ouve sem temor:
"Não há condenação!"
Jesus pecados teus levou!
E deu-te salvação.

2 No céu, por nós, o Salvador
Achega-se a Deus,
E tem quais pedras de valor,
No peito, os santos Seus.

3 Minh'alma ouve, é Deus quem diz:
"Não há condenação!"
No Cristo ressurreto tens
Beleza e perfeição.

4 Ó Deus, somente ao Cristo Teu
Ensina-me a olhar;
Vou Teu querer amar assim
E a Cristo exaltar.

159 - RECONCILIADOS COM DEUS (I-299; C-240) -

1 A mente em plena paz com Deus -
Que bênção isso traz!
O sangue me reconciliou;
De fato isso é paz!

2 Em natureza e ações,
Distante estava eu;
A graça fez-me aproximar
Por fé no sangue Seu.

3 Tão perto como o Filho está,
Assim estou de Deus;
Mais perto eu não posso estar:
Já estou no Filho Seu.

4 Sou mui querido para Deus,
Querido Dele, sim;
Me ama como ao Filho Seu,
Me ama Deus, assim.

5 Que ansiedades posso ter,
Se esse Deus é meu?
Zeloso, dia e noite diz:
"O que é Meu é teu."

160 - RECONCILIADOS COM DEUS (I-1131) -

1 Sem esperança, numa prisão,
Tentamos crer, mas sem convicção;
Mas Deus, em Cristo, livrou-nos disso,
E nos deu salvação!

O sangue fez-nos propiciação,
Deus nos comprou por tal redenção;
Não condenados; justificados,
Temos paz com Deus!


2 Nascidos para a morte em Adão,
Tão incuráveis e sem perdão;
Deus mandou Cristo, pôs fim a isso -
Oh! que libertação!

3 Deus, ao pecado já condenou,
Hoje, na graça, a fé nos firmou;
Deus em nós cresce, té que Se expresse -
Que reconciliação!

161 - RECONCILIADOS COM DEUS (I-300) -

1 Em pé, minh'alma, em pé,
Não tenhas mais temor;
O sangue já verteu
Por mim o Salvador.
Perante o trono está, então,
Meu nome escrito em Suas mãos.

2 O vivo Salvador
Por mim está a rogar,
Com redentor amor
E sangue singular.
O trono Ele aspergiu no céu
Co'o sangue que por nós verteu.

3 Na cruz por todos nós
As chagas suportou,
Que hoje alçam voz,
Vertendo seu clamor:
Ao pecador, perdoa já,
Resgata-o, comprado está.

4 O Filho amado Seu,
O Pai O ouve orar;
Nenhum pedido Seu
O Pai vai recusar.
Resposta o Espír'to dá
Que fui gerado de Deus Pai.

5 Reconciliado estou,
Perdão já posso ouvir;
Seu filho hoje sou,
E não mais temo aqui.
Com confiança a Ele vou,
E clamo: Aba, Pai de amor

162 - REDIMIDOS PELO SANGUE (I-1124) -

1 Um divino sangue há,
Como a todos não falar?
Como não fazer ouvir
De tal fonte a fluir?

2 Vida divinal nos dá,
Outro sangue igual não há;
Do Cordeiro que morreu,
Precioso é o sangue Seu.

3 Fala hoje o sangue Seu,
Fala com poder a Deus;
Ante o trono alça voz,
Intercede a Deus por nós.

4 Consciência luz nos traz,
Nossas falhas ver nos faz,
Cada mancha vem expor,
Nos causando angústia e dor.

5 Oração mui eficaz
Seu precioso sangue faz;
Vem por nós interceder,
Faz-nos graça receber.

6 Obra, ofertas - atos vãos -
Nunca a Deus agradarão;
Hoje atento está o céu
Só ao sangue que verteu.

7 O perdão no sangue há,
É glorioso o encontrar;
Mais que só propiciação,
Hoje há purificação.

8 Paz a consciência achou
Pois o sangue a alcançou;
Ruga e manchas vem tirar
E intrepidez nos dar.

9 É Teu sangue a nós, Senhor,
Insondável, de valor;
Cantaremos sem cessar;
Nele vamos confiar.

163 - REDIMIDOS PELO SANGUE (I-302; CS-18) -

1 Eu tenho um hino de louvor,
Porque remido fui;
Ao meu Senhor e Redentor,
Porque remido fui.

2 Eu tenho um Cristo que me apraz,
Porque remido fui;
E agradá-Lo me compraz,
Porque remido fui.

Porque remido fui,
Porque remido fui,
No Senhor me gloriarei.
Porque remido fui,
Em Seu nome eu me gloriarei.


3 Eu tenho Testemunha em mim,
Porque remido fui;
À dúvida e temor põe fim,
Porque remido fui.

4 Eu tenho tal satisfação,
Porque remido fui;
Por Cristo, minha retidão,
Porque remido fui.

5 Eu tenho um Deus que é por mim,
Porque remido fui;
Com quem sempre estarei enfim,
Porque remido fui.

164 - REDIMIDOS PELO SANGUE (I-303) -

1 Não fui redimido com prata nem ouro,
Nem toda a riqueza minh'alma salvou.
O sangue na cruz: minha única base;
A morte do meu Salvador me curou.

Deus me remiu, mas não com prata;
Nem com ouro me comprou;
Mas com o sangue de Seu Filho -
Alto preço de amor.


2 Não fui redimido com prata nem ouro,
A culpa na minha consciência pesou.
O sangue na cruz: minha única base;
A morte do meu Salvador me comprou.

3 Não fui redimido com prata nem ouro,
De aproximar-me a lei me impediu.
O sangue na cruz: minha única base;
A morte do meu Salvador me atraiu.

4 Não fui redimido com prata nem ouro,
Entrada no reino, não compra o que é vil.
O sangue na cruz: minha única base;
A morte do meu Salvador me remiu.

165 - REDIMIDOS PELO SANGUE (I-1125) -

1 Na cruz morrendo meu Salvador,
O justo Deus Ele agradou;
Ao meu pecado sangue aplicou,
Glória ao Senhor!

Glória ao Senhor!
Glória ao Senhor!
Ao meu pecado sangue aplicou,
Glória ao Senhor!


2 Salvos do nosso pecado então,
Gozamos graciosa redenção;
Tal é a nossa eternal porção,
Glória ao Senhor!

(Primeiro coro)

3 Fato precioso: Jesus morreu,
E nossas dívidas, pois, solveu;
Fluiu-nos vida do lado Seu!
Glória ao Senhor!

Glória ao Senhor!
Glória ao Senhor!
Fluiu-nos vida do lado Seu!
Glória ao Senhor!


4 Vida ganhamos e redenção;
Limpos no sangue, a nós virão
Águas da vida, que gozo dão;
Glória ao Senhor!

(Segundo coro)

166 - REDIMIDOS PELO SANGUE (I-1126) -

1 A Tua face, ó Senhor,
Nós vimos desfrutar;
Teu sangue dá-nos destemor
De além do véu entrar.
Em nós e nossos méritos
Não vamos nos fiar;
Mas a justiça e sangue Teus
Iremos confessar.

2 Os Teus juízos justos são,
Devemos admitir;
Pecados vamos confessar,
Não mais nos evadir,
Nem argumentos vãos usar
Tentando os esconder;
Vem com Teu sangue sobre nós
Pecados remover.

3 Pecado, Deus não tolerou,
Mas veio e o julgou;
A Ti, Cordeiro, e não a nós,
Fez vir o Seu furor.
Caminho novo e vivo a nós
Abriste pela cruz;
Qual Substituto e Fiador
Perdoaste-nos, Jesus.

4 Por Tua redenção, Jesus,
Queremos Te adorar;
Teu sangue precioso aqui
Podemos aplicar.
Oh! que misericórdia é,
Infinda, superior!
A Ti, Cordeiro divinal,
A glória e o louvor!

167 - REDIMIDOS PELO SANGUE -

1 Com o Seu precioso sangue
Cristo alto preço pagou;
De vã maneira de vida
Nos redimiu em amor.

Com precioso sangue
Cristo remiu-nos pra ser
Condignamente expresso
Em nosso santo viver.


2 Velha maneira de vida,
Concupiscências sem fim,
Não tinha alvo ou sentido,
Era tão vã, tão ruim.

3 Unicamente Seu sangue
É digno de nos remir;
Como Cordeiro perfeito,
À cruz, por nós, quis subir.

4 E dentre tantas pessoas
Já não mais somos comuns;
Fomos por Deus escolhidos,
Salvos co'o sangue da cruz.

5 Por causa de redenção tal,
De inestimável valor,
Queremos ter uma vida
Cheia de santo temor.

6 E hoje, quando isso vemos,
Temos o que ofertar:
Nosso ser como holocausto
E assim O agradar.

168 - NASCIDOS DO ESPÍRITO (I-308; C-265) -

1 Que segurança! Cristo é meu!
Desfruto já a glória de Deus!
Dele nasci, Seu herdeiro sou,
Com o Seu sangue já me comprou.

Eis minha história, minha canção:
Louvo meu Salvador sem cessar;
Eis minha história, minha canção:
Louvo meu Salvador sem cessar.


2 Sendo submisso, desfrute há,
Já vejo cenas do arrebatar;
Anjos descendo, trazem dos céus
Ecos de graça e amor de Deus.

3 Sendo submisso, tudo é paz,
Meu Salvador alegre me faz;
Por Ele espero, a vigiar,
Perdido em Seu amor singular.

169 - PERDOADOS POR DEUS (I-1355; C-233) -

1 Deus meus pecados perdoou,
Atrás de Si os atirou,
Dos quais jamais se lembrará,
Por eles não me julgará

Deus meus pecados perdoou,
Qual nuvem que se dispersou;
E minhas transgressões desfez
Qual névoa que se dissipou.


2 Deus meus pecados perdoou
E sob Seus pés já os calcou;
De modo algum os olhará,
Nem mesmo os examinará.

3 Deus minhas transgressões tirou,
Qual pedra, ao mar já as lançou;
Distantes hoje estão de mim,
Qual leste do oeste - assim.

170 - MUDADOS EM VIDA (I-309, C-241) -

1 Que mudança gloriosa em mim se operou,
Com Cristo no meu coração!
A minh'alma alcançou luz que muito buscou,
Com Cristo no meu coração!

Com Cristo no meu coração!
Com Cristo no meu coração!
Alegria sem par vem meu ser inundar,
Com Cristo no meu coração!


2 Eu liberto já estou do pecado voraz,
Com Cristo no meu coração!
As paixões da mi'a carne não me iludem mais,
Com Cristo no meu coração!

3 O prazer deste mundo sabor já não tem,
Com Cristo no meu coração!
Ansiedades da vida não mais me detêm,
Com Cristo no meu coração!

4 Já deixei de vagar e o caminho errar,
Com Cristo no meu coração!
Paz real do Senhor posso então desfrutar,
Com Cristo no meu coração!

5 O passado se foi, não o relembrarei,
Com Cristo no meu coração!
No caminho da luz para sempre andarei,
Com Cristo no meu coração!

171 - MUDADOS EM VIDA (I-1357; C-242) -

1 Oh! que alegria enche meu coração!
Sim, meu coração!
Não mais é de pedra meu coração,
Deus mo renovou, novo homem me fez.
Oh! que alegria enche meu coração!

2 O Santo Espírito enche meu ser!
Sim, enche meu ser!
Remove fraquezas e transgressões,
E faz-me dar frutos em santo viver.
O Santo Espírito enche meu ser!

172 - EM CRISTO (I-1357, C-242) -

Em Cristo hoje exulto,
Livre estou do velho Adão!
O velho fez-se novo,
Tudo é celestial.
Desfruto e provo pleno gozo,
Liberdade, vida e paz,
Eternamente em Cristo estou.

173 - LIVRADOS PELO SENHOR (I-310; C-246) -

1 Antes atado pelo pecado,
Lutava qual escravo, em vão;
Mas recebi total liberdade,
Quando Jesus rompeu meus grilhões.

Que liberdade maravilhosa!
Não mais pecado a me prender!
Cristo, libertador glorioso,
Hoje e sempre, meu há de ser.


2 Livre de todo afeto da carne,
E das mundanas, vãs ambições;
Livre de inveja, ódio e luta,
Das ansiedades e aflições!

3 Livre do orgulho e das tolices,
Da atração do ouro a brilhar;
Livre do mau humor e da ira,
Que liberdade! gozo sem par!

4 Livre do medo e seus tormentos,
Da inquietude e toda dor;
Livre em quem rompeu os grilhões meus:
Livre em Cristo, meu Redentor.

174 - SALVOS PELA GRAÇA (I-311;C-251) -

1 Tudo o que tenho é porque recebi,
Junto co'a graça depois que eu cri.
Fora o orgulho, pois hoje sou
Só um pecador que graça ganhou!

Um pecador que graça ganhou!
Um pecador que graça ganhou!
Eis minha história, a Deus seja a glória,
Sou pecador que graça ganhou!


2 Dos meus pecados escravo era eu,
Um pobre errante distante de Deus.
Cristo buscou-me, grato Lhe sou!
Sou um pecador que graça ganhou!

3 Era inútil, não tinha valor,
Pereceria sem o Seu favor.
De Deus fugia quando me achou.
Sou um pecador que graça ganhou!

4 De alegria eu vou transbordar!
Quero tal graça a todos falar.
E novamente clamo que sou
Só um pecador que graça ganhou!

175 - SATISFEITOS COM CRISTO (C-255) -

1 Há no meu coração um canto:
É o meu Senhor Jesus;
Não, nunca houve em mim canção igual,
Traz-me gozo celestial.

Canta o meu coração um canto
Mui suave e doce, tão celestial;
Nasce no meu coração um canto,
Melodia de amor.


2 Imenso amor! Jesus salvou-me!
Sua vida recebi;
Tamanha graça! Cristo vive em mim,
Graça e amor desfruto assim.

3 Que plena luz! Jesus me guia
Passo a passo a cantar;
Que paz! agora Cristo habita em mim,
Nasce em mim louvor sem fim.

4 Que glória! quando arrebatado,
Com Seus santos cantarei;
Que honra! co'o Senhor hei de reinar,
Vão os anjos festejar.

5 Que bênção! na Cidade Santa,
Águas vivas a beber;
Dos frutos d'árvore da vida ali,
Para sempre vou comer.

176 - SATISFEITOS COM CRISTO (I-322; C-254) -

1 Quantos anos já estive a procurar
Uma fonte eternal;
Nada neste mundo pôde me saciar,
Nem me dar prazer real.

Hoje estou bebendo da Fonte eternal,
Viva, inesgotável e mui real;
Tenho sem medida
Gozo e alegria
Quando bebo desta Fonte eternal.


2 Nos pecados nunca mais irei vagar,
Pois a Fonte viva achei;
E de alegria estou a transbordar,
Cristo é meu Senhor e Rei.

3 Eu encontro sempre aqui descanso, paz
E real satisfação;
Há consolo e ricas bênçãos mais e mais,
Grato está meu coração.

4 Mesmo co'o passar dos anos tenho aqui
Infindável provisão;
Cura e descanso sempre hão de vir
Ao cansado coração.

177 - SATISFEITOS COM CRISTO (I-324; C-252) -

1 Bem ao longe ouço os rumores de contenda,
Sei então que os pecados tentam me cercar.
Dúvida, temor ou coisa alguma deste mundo,
De "Beulá"* não podem me afastar!

Vivendo 'stou no monte, sob um claro, limpo céu;
Bebendo 'stou da fonte, que nunca secará;
Stou desfrutando esta terra, onde manam leite e mel;
Oh! que riqueza há em "Beulá"!


2 Dúvidas assolam todo o mundo qual tormenta,
E os homens tentam o inimigo derrotar;
Mas é a Palavra do Senhor que me sustenta;
Nada então me fere - eis-me em "Beulá"!

3 Sopram vendavais, mas seu ruído não me aflige,
Pois a mão do meu Senhor me protegendo está.
Brilha aqui a luz do sol, o mal não me atinge;
Sempre estou seguro - eis-me em "Beulá"!

4 Vejo aqui as obras de meu Deus mui excelentes,
Ouço Sua voz e posso Seu plano enxergar.
Permaneço no espír'to, salvo plenamente,
Hoje, quão alegre, eis-me em "Beulá"!

* A Desposada - Isaías 62:4

178 - SATISFEITOS COM CRISTO (I-325; C-257) -

1 Procurei por toda a vida
Uma fonte de frescor,
Que me saciasse a sede,
O vazio interior.

2 Ao comer de alfarrobas,
Esvaiu-se meu vigor;
Anelava minha alma
Um sustento bem melhor.

Aleluia! Encontrei-O!
Cristo, enfim, me saciou;
Satisfez a minha alma,
Sua vida me salvou.


3 Por riquezas anelava
Para me satisfazer,
Mas o pó que eu juntava
Só me vinha escarnecer.

4 Fonte viva inesgotável,
Pão da vida, que é sem fim,
E riqueza inestimável
É meu Redentor a mim.

179 - FIRME FUNDAMENTO (I-339; C-260) -

1 Que firme alicerce à fé já se deu,
Na mui excelente Palavra de Deus;
Que mais se dirá do que já se falou
A quem em Jesus o refúgio logrou?

2 "Não temas, sê forte; contigo estou,
Irei socorrer-te, pois teu Deus Eu sou;
Vou fortalecer-te, em pé te firmar,
Porque Minha destra te sustentará.

3 "Por águas profundas te faço passar,
Mas rios de dor nunca vão transbordar,
Pois em teus problemas te abençoarei
E tua tristeza santificarei.

4 "E quando encontrares cruel provação
Será Minha graça a tua porção;
O fogo não vai consumir-te jamais -
Mas purificado qual ouro serás.

5 "Ainda em velhice Meu povo irá
Meu terno e constante amor desfrutar;
Qual nívea coroa as cãs lhes serão
E eles descanso em Meu seio terão.

6 "Aquele que em Cristo refúgio achou
Não vou desertá-lo à mercê do opressor;
Por mais que o Hades o tente abalar,
Eu nunca, não, nunca o hei de deixar."

180 - ASSEGURADOS PELAS PROVISÕES DIVINAS (I-333; C-259)

1 Não sei por que de Deus o amor
A mim se revelou;
Por que Jesus, o Salvador,
Na cruz me resgatou.

Mas "eu sei em quem tenho crido,
E estou bem certo que é poderoso
Pra guardar o meu tesouro
Até o dia final."


2 Não sei, pois, como entrou em mim
A fé da salvação;
Nem como, crendo, recebi
A paz no coração.

3 Não sei o modo como agiu
O Espírito eternal:
Nos convenceu, mostrou Jesus,
E deu-nos fé real.

4 Não sei o que de mal ou bem
É destinado a mim,
Se maus ou áureos dias vêm,
Até da vida o fim.

5 Não sei a hora em que virá
O meu Senhor e Rei,
Se vou do corpo me despir,
Ou nele estarei.

181 - DIVERSOS (I-348; C-256) -

1 Desde que Cristo me salvou,
Em gozo a vida se tornou;
E em meio à dor e ao sofrer,
É gozo a Cristo conhecer.

Oh! que desfrute Cristo dá
Na terra ou mar, qualquer lugar!
Pois onde estiver meu Rei,
Seu rico gozo ali terei.


2 Me era a terra triste e vil,
Até que Cristo me sorriu;
Seu gozo teve início em mim,
Um gozo pleno que é sem fim.

3 Que importa nossa habitação:
Se em casebre ou mansão?
Pois onde estiver meu Rei,
Seu rico gozo ali terei.

182 - DIVERSOS (I-1074; C-264) -

1 O Salvador é um comigo,
Que união!
Deus em Seu Filho me concede
Tão grande salvação.
Aleluia! Aleluia!
Um co'o Salvador!
No mundo nada me separa
De Cristo, meu Senhor!

2 Meu Salvador é transcendente,
Ressuscitou;
Livrou-me do poder da morte,
Vivo com Ele estou.
Aleluia! Aleluia!
Grande é Seu favor!
Oh! que mistério, hoje e sempre,
Com Cristo um eu sou!

183 - DIVERSOS (I-341; C-268) -

1 Se em gozo o caminho aqui percorrer,
Ou mesmo em dores e cruz,
Por Cristo, já tenho aprendido a dizer:
"Tenho paz, doce paz em Jesus!"

Tenho paz em Jesus!
Tenho paz, doce paz em Jesus!


2 Embora havendo cruel tentação,
E golpes que dá Satanás,
Em Cristo estou e minh´alma, então,
No Seu sangue desfruta a paz.

3 Na cruz meu pecado Jesus carregou,
Cortou o seu fruto e raiz;
Agora por Seu sangue propiciador
Minha alma em paz O bendiz.

4 Porquanto o viver para mim Cristo é,
Até a carreira findar,
Em vida ou morte - o que me ocorrer -
Sua paz, doce paz vem me dar.

184 - ANELOS POR AMAR A CRISTO (I-368; C-281) -

1 Eu quero Te amar
Mais, meu Senhor,
Atende à minha voz,
Ao meu clamor;
Eu quero Te amar
Mais e mais, meu Senhor,
Quero Te amar
Mais, meu Senhor.

2 Em vão já procurei
Gozo e paz,
Mas o prazer real
Só Tu me dás.
Tenho um desejo só:
Amar-Te mais, Senhor;
Quero Te amar
Mais, meu Senhor.

3 Se dores e aflições
Me vêm provar,
Teus anjos perto estão,
A me livrar;
Com eles cantarei,
Quero Te amar, Senhor;
Quero Te amar
Mais, meu Senhor.

4 E quando terminar
O meu labor,
Ainda vou-Te dar
Todo o louvor.
De todo coração,
Te amo, meu Senhor;
Quero Te amar
Mais, meu Senhor.

185 - POR COMUNHÃO COM CRISTO (I-373; C-284) -

1 Nada entre nós exista, Senhor:
Faz-me Te contemplar,
Vem a Ti me chamar,
E com amor falar -
Nada entre nós.

2 Nada entre nós exista, Senhor:
Nenhum ruído aqui
Venha me impedir
De Tua voz ouvir -
Nada entre nós.

3 Nada entre nós exista, Senhor:
Da terra, inquietações,
Prantos ou petições,
Coisas do velho Adão -
Nada entre nós.

4 Nada entre nós exista, Senhor:
Somem descrença e dor,
Receio e temor,
Perto de Ti, Senhor.
Nada entre nós.

5 Nada entre nós exista, Senhor:
Vem Tu resplandecer,
Névoas desvanecer,
Meu coração reger -
Nada entre nós.

6 Nada entre nós exista, Senhor:
Contigo vou viver,
A Ti somente ver,
Teu totalmente ser -
Nada entre nós.

7 Nada entre nós exista, Senhor,
Té Tua luz sem par
Na noite despontar,
A todos nós raiar -
Nada entre nós.

186 - POR COMUNHÃO COM CRISTO (I-371; C-286) -

1 Preciso de Jesus!
De Ti, meu Salvador;
Somente Tua voz
Tem para mim valor.

De Ti, Senhor, preciso,
Sim, preciso sempre;
Oh! dá-me Tua bênção,
Aspiro a Ti.


2 Preciso de Jesus!
Unido a Ti, Senhor,
Pecado e tentação
Não mais terão vigor.

3 Preciso de Jesus!
Em gozo ou aflição;
Ensina-me a viver
Em santa retidão.

4 Preciso de Jesus!
Nas trevas ou na luz.
Sem Ti a vida é vã;
Sou pobre sem Jesus.

5 Preciso de Jesus!
Viver desejo aqui
Ligado mais e mais,
Ó Salvador, a Ti.

187 - POR COMUNHÃO COM CRISTO (I-370;C-288) -

1 Comigo habita, pois a noite vem;
As trevas crescem, o temor também.
És meu Amparo quando os outros vão;
Faz, ó Senhor, em mim habitação.

2 A vida é curto dia que se esvai,
Tudo é ruína, tudo passa e cai;
Prazer e glória breve findarão,
Faz-me, pois, Tua eterna habitação.

3 Vem, não qual Rei dos reis em Teu terror,
Mas bom e manso, qual Sol curador,
Mui compassivo, atento à petição,
Faz, ó Amigo, em mim habitação.

4 Tua presença busco, ó Senhor,
Só Tua graça anula o tentador;
Quem me seria esteio e direção?
Faz todo o tempo em mim habitação.

5 Não temo inimigos, pranto ou dor,
Se Tua bênção perto está, Senhor;
A morte já não tem seu aguilhão!
Venço, pois tens em mim habitação.

188 - POR CONHECER A CRISTO (I-382, C-296) -

1 Mais de Cristo quero ver,
Mais em Seu caminho andar,
Mais da Sua graça obter,
Mais do Seu amor gozar.

Mais, mais de Cristo!
Mais, mais de Cristo!
Mais da salvação saber,
Mais da Sua graça obter.


2 Mais desejo desfrutar
Vida e ressurreição;
Mais vitória alcançar,
E poder de ascensão.

3 Mais visão do Espírito,
Mais do que Deus planejou,
Mais do que há além do véu,
Mais da morte do Senhor.

4 Mais da graça desfrutar,
Na Palavra sempre crer;
Mais revelação ganhar
Do Seu reino e poder.

189 - POR ANDAR MAIS PRÓXIMO DE CRISTO (I-387; C-287) -

1 Meu Senhor, sou Teu, Tua voz ouvi
A chamar-me com amor;
Mas desejo estar bem mais junto a Ti,
Ó bendito Salvador!

Mais perto da Tua cruz
Quero estar, ó Salvador!
Mais perto, perto, da Tua cruz
Faz-me estar, ó meu Senhor!


2 A servir-Te aqui me consagro eu,
Constrangido pelo amor;
Jubiloso, pois, me declaro Teu,
Sem reservas, meu Senhor.

3 Oh! que gozo e paz tenho ao passar
Um instante em oração;
Vou Contigo assim conversar, falar,
E ter doce comunhão.

4 Posso mais sondar Teu profundo amor
Antes de Teu rosto ver;
E ter gozo em Ti cada vez maior
Antes do descanso obter.

190 - POR VIVER NA PRESENÇA DO SENHOR (I-389; C-290) -

1 Anelo por Tua presença, Senhor,
Da alva ao ocaso, meu mundo és Tu;
Não deixes minh'alma ter paz e prazer,
Buscando aquilo que não sejas Tu.
Em cada momento de dor e sofrer,
E quando no mundo consolo não há,
Suspiros e pranto envolvem meu ser,
Enxuga meu choro e gozo me dá.

2 Nas vezes que sonho com meu bem-estar,
Eu oro que nele estejas aqui;
Não deixes que tome sem Ti decisões
Nem busque prazeres alheios a Ti.
À noite, em silêncio, sozinho a orar,
Te peço: Bem perto de mim vem estar;
E cada manhã, quando ainda a dormir,
Me chama e faz-me ouvir Teu falar.

3 Ao ler a Palavra, eu oro: Senhor,
Faz em cada linha a luz radiar;
Que veja bem claro o meu Salvador
E a salvação que vou sempre gozar.
Inútil, eu venho ao trono pedir:
Me ouve e graça me vem conceder;
Se por meus defeitos não podes me ouvir,
Não venhas a face de mim esconder.

4 E quando eu penso nas bênçãos do céu,
Anelo ser arrebatado a Ti.
A minh'esperança é Teu retornar,
Meu gozo é sempre estar junto a Ti.
Em Tua presença me ensina a viver,
Da alva ao ocaso, meu mundo és Tu;
Não deixes minh'alma ter paz e prazer
Buscando aquilo que não sejas Tu.

191 - POR CRESCIMENTO DE CRISTO (I-395; C-298) -

1 Cresce em mim, Senhor Jesus,
E o mais faz decrescer;
Meu coração se achegue a Ti,
Liberto assim vai ser.

Que cada dia Teu poder
Sustente-me aqui;
A luz dissipa as trevas, e
A vida, a morte em mim.


2 Em Tua luz, faz definhar
O pensamento mau;
Que nada sou, mas tudo és,
Ensina-me afinal.

3 Que Tua glória, mais e mais,
Eu veja, ó Senhor;
Tua imagem quero ser
No riso e na dor.

4 Encha-me o gozo celestial,
Sustém-me com poder;
Que brilhe Teu imenso amor
Em todo o meu ser.

5 Faz decrescer meu ego vil,
Sê Tu o alvo meu;
Na graça faz-me digno de
Suster o nome Teu.

192 - POR CRESCIMENTO DE CRISTO (I-396) -

1 Subindo a trilha alta estou,
Mais alto cada dia vou;
Mas inda oro: Ó Senhor,
Me põe na terra superior.

Senhor me ergue e vem firmar,
Por fé em Canaã estar;
Pois encontrei lugar melhor,
Me põe na terra superior.


2 Não quer ficar meu coração
Onde há temor, hesitação;
Há muitos neste amargor,
Mas busco a terra superior.

3 Do mundo acima quero estar,
Dos dardos maus me ocultar;
Pois faz-me a fé ouvir louvor
Dos Teus na terra superior.

4 Alturas quero escalar,
Brilhante glória vislumbrar;
Mas inda oro: Ó Senhor,
Me leva à terra superior.

193 - POR SEMELHANÇA COM CRISTO (I-399; C-300) -

1 Tua semelhança,
É o meu querer;
Vem, Senhor, cumpri-lo,
Muda o meu ser.

2 Tua semelhança,
É o Espírito;
Se Ele me governa,
Vou ser como Tu.

3 Hoje Te contemplo,
Desvendado estou;
Vejo Tua glória,
Refleti-la vou.

4 Ó Senhor, que nada
Venha Te encobrir,
Para puramente
Eu Te refletir.

5 Vejo Tua glória
Face a face aqui;
Sempre a contemplar-Te
Vou Te refletir.

6 Tua semelhança,
Minha petição!
Sê, pois, expressado
Do meu coração.

7 Tua semelhança,
Refletir-Te mais,
E de glória em glória
Me transformarás.

194 - POR SEMELHANÇA COM CRISTO (I-398; C-301) -

1 Ser como és, Senhor tão bendito,
Por isso anelo e oro aqui;
Alegre deixo os ganhos terrenos,
Para ser semelhante a Ti.

Ser como és! Oh! ser como és, sim,
Puro e santo, meu Redentor!
Grava mui doce e plenamente
A Tua imagem no interior.


2 Ser como és! Oh! tão compassivo,
Terno, amoroso, perdoador,
Sempre amparando os abatidos,
Buscando o errante, vil pecador.

3 Ser como és! Oh! tão paciente,
Humilde, santo, valente e bom!
Condenações cruéis suportaste,
Pronto a sofrer e dar salvação.

4 Ser como és! A Ti me achego
Para a divina unção receber;
Tudo o que sou e tudo o que tenho,
Vou doravante Te oferecer.

5 Ser como és! Enquanto imploro,
Com Teu Espír'to vem me encher;
Faz-me Teu templo, Tua morada,
Que Tu aproves o meu viver.

195 - POR DESCANSO (I-424) -

1 Ainda um descanso há,
Senhor, aos que são Teus;
Ali há gozo a reinar
E todo o amor é Teu.

2 Deseja nossa alma ali
O que é superior;
Pois Teu perfeito amor desfaz
Temor, pecado e dor.

3 Em tal descanso quero crer
E nele assim entrar;
Ó Salvador, me dá poder,
A fim de não pecar.

4 Remove o duro coração
Tão incapaz de crer;
Sabático descanso, então,
Infunde pela fé.

5 Só Teu, bem sabes, quero ser,
E a Ti, Senhor, possuir;
Ó todo-suficiente Bem,
Anelo só a Ti.

196 - POR LUZ (I-426; C-324) -

1 Senhor, remove o véu,
Faz Tua luz eu ver;
Que eu não me engane mais,
Mas tudo possa ver.

2 Mui pouco sei de mim,
Me engana o coração,
Pois penso certo estar
Em meu orgulho vão.

Que Tua luz da vida
Desvaneça as trevas,
Tornando tudo claro,
Eu rogo a Ti, Senhor.


3 Bem menos sei de Ti,
Sou muito doutrinal,
Mas falta-me a visão
Do quanto és real.

4 Na vida interior,
A vida espiritual,
Confundo eu aqui
Com o viver carnal.

5 E quanto ao Teu guiar
Não há clareza em mim;
Propenso a me isolar,
Eu me desvio assim.

6 Já quanto ao Teu querer,
Não sei do seu valor;
Trocando-o pelo meu,
Rebelde sempre sou.

7 E quanto à igreja, então,
O Corpo faz-me ver,
Me dá revelação,
E mostra Teu saber.

8 Desvenda-me, Senhor,
Faz Tua luz eu ver;
Não vou mais me enganar
Nem me ensoberbecer.

197 - POR CRESCIMENTO EM VIDA (I-1132) -

1 Rogamos-Te, Senhor,
Oh! nos ensina a orar!
A Ti nos faz voltar,
E cada dia mais Te invocar.
Cresce, Senhor, mais em nós.

2 O grão da vida és,
Plantado em nosso coração;
Tens um início então,
E Tua vida é nossa provisão.
Cresce, Senhor, mais em nós.

3 Vem nos amolecer;
De nossa origem 'stás a par;
E ao Te invocar
Vem remover as pedras, nos lavrar.
Cresce, Senhor, mais em nós.

4 Tua luz vem mostrar
Que sempre estamos a falhar;
Mas esperança há,
Pois a semente em nós germinará.
Cresce, Senhor, mais em nós.

5 Pobres no espírito,
Assim, Senhor, nos vem fazer;
Dá vida a nosso ser -
É esta vida que nos faz crescer.
Cresce, Senhor, mais em nós.

6 Senhor Jesus, nos dá
Um limpo e puro coração;
Satura-nos então,
Renova mente, vontade e emoção.
Cresce, Senhor, mais em nós.

7 Constrange-nos, Senhor,
A cada dia Te comer;
O grão há de crescer
E assim Teu reino se estabelecer -
Cresce, Senhor, mais em nós.

8 Amém por tal crescer!
A Tua vida tem poder;
Renova nosso ser;
Iremos certamente em Ti crescer -
Cresce, Senhor, mais em nós.
Cresce, Senhor, mais em nós.

198 - A CONSAGRAÇÃO CONSTRANGIDOS PELO AMOR DO SENHOR (I-431) -

1 Teu grande amor constrange-me, ó Deus,
Qual forte onda, vem em mim fluir,
Buscando em minh'alma um canal,
Quer as barreiras todas destruir.

2 Não cederei ao constrangido ser?
E não direi: Flui, ó amor, em mim?
Meu Deus, me conquistou Teu meigo ser;
Mi'a vida a mesma não será enfim.

3 Quebra-me a natureza, ó amor,
Inunda meu querer e emoção,
Meu pensamento e mente vem limpar;
Só Sua vida restará então.

4 Por Deus tomado e regido assim,
Um rio de ternura, graça, amor,
Livre, espontâneo, fluirá de mim,
Amando eternamente a quem me amou.

199 - CONSTRANGIDOS PELO AMOR DO SENHOR (I-432; C-332) -

1 Amor! que não me largas nunca!
Minh'alma achou descanso em Ti;
Desejo dar-Te minha vida,
A Ti, de quem a recebi,
E só por Ti viver.

2 Ó Luz! que sempre me iluminas!
Por Ti, Senhor, eu posso ver;
E já que a luz celeste brilha,
Nenhum farol preciso ter,
Mas, sim, a luz do céu.

3 Ó Gozo! que minh'alma inundas!
Que penas Teu poder desfaz!
Na chuva ao ver um arco-íris,
Sei que a promessa cumprirás,
Que o pranto cessará.

4 Ó Cruz! Levantas minha fronte;
Alentas tu meu coração;
O sangue por Jesus vertido
Garante minha salvação
E dá-me paz com Deus.

200 - CONSTRANGIDOS PELO AMOR DO SENHOR (I-433) -

1 Sou do Senhor! Oh! gozo inefável!
Doce resposta à voz do amor de Deus.
"Sim", diz a fé ao Seu sussurro amável:
"Não temas, pois já te remi; és Meu."

2 Sou do Senhor! Tal confissão alegre
Lembra à Noiva o dia de prazer,
Quando aceitou pra sempre o Noivo amado
Para O amar, honrar e obedecer.

3 Sou do Senhor! Mas inda me ensina
O que é amor e lealdade ter,
Santo serviço, rendição completa,
E, sem reservas, Te obedecer.

4 Sou do Senhor! Meu corpo, alma, espír'to
Sela com indelével selo Teu;
Como és meu, em graça e plenitude,
Sou, ó Amado, eternamente Teu.