Hinos 401-500
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401 - OS VENCEDORES (I-1271) -
1 Rios atravessamos, nosso nome: hebreus;
Cruzando o Eufrates, ídolos se vão.
Já deixamos o outro lado para entrar
Em Canaã, eterna habitação.
Oh! aleluia, somos os hebreus!
Rios cruzamos, ao passado, adeus!
Habitação a Deus iremos dar,
Habitação a Deus iremos dar.
2 Presos no Egito, a trabalhar em vão;
"Deixa ir Meu povo", disse nosso Deus.
Quando o Mar Vermelho atravessamos nós,
Lá pereceram Faraó e os seus.
Deus dos hebreus, vem hoje nos falar;
Deus dos hebreus, vem sempre nos guiar.
Salva Teu povo desta geração,
Salva Teu povo desta geração.
3 Fomos libertados para edificar
Seu tabernác'lo, nossa habitação.
Toda a velharia no Jordão ficou,
Por Canaã lutamos hoje então.
E quando o Capitão da salvação,
Soa a trombeta: Avante, batalhão!
Eia! ao reino, no descanso entrai!
Eia! ao reino, no descanso entrai!
4 João Batista veio e por Deus falou:
"Cruzai de novo; não retrocedais,
Pois o judaísmo ora já passou,
Só o Meu Filho ouvi e nada mais."
Não mais profetas, a Jesus voltai,
É o Amado que é um co'o Pai;
Sua Palavra é que vos salvará,
Completamente, sim, vos salvará.
5 Vencedores, sobre o mar de vidro, enfim,
O canto do Cordeiro a entoar;
Tal cruzar final acabará jamais,
E os inimigos vamos derrotar.
Nós, vencedores, nada nos detém;
Sua cidade, Deus agora tem.
Nossa porção eterna Deus será,
Nossa porção eterna Deus será.
402 - OS VENCEDORES (I-1273; CS 214) -
1 Cristo um dia nos chamou,
E de novo vem chamar;
Nosso "amém" Lhe vamos dar:
Sim, vencer!
Pois a igreja decaiu,
Cheia de doutrinas mil,
Dela, a vida se esvaiu -
Sim, vencer!
2 Deus nos ordenou comer
Para ao diabo abater
E restauração haver
Sim, vencer!
As doutrinas vãs deixar
Para a Árv're desfrutar,
Vem de Cristo te fartar -
Sim, vencer!
Sim, vencer! Sim, vencer!
Triunfando sobre a morta religião!
Basta de ensinos vãos,
Que só causam divisão;
Comer Cristo é a solução - Sim, vencer!
3 Só preceitos nunca irão
Nos trazer transformação;
Comer Cristo é a solução -
Sim, vencer!
Triunfemos, ó irmãos,
Para, sós ou na reunião,
Ter a Cristo qual porção,
Sim, vencer!
4 Mesmo em escassez e dor,
O comer trará o Senhor,
Gerará o vencedor -
Sim, vencer!
Para a igreja edificar,
O "Varão" se revelar,
Cristo a Noiva desposar -
Sim, vencer!
403 - CRISTO COMO O CENTRO (I-863; C-627) -
1 No andar diário e em cada reunião,
Cristo é o centro e toda provisão;
Visam a Cristo as nossas reuniões,
E não a formas ou doutrinas vãs.
2 Cristo é o caminho, Cristo é a luz,
Nele andamos e Ele nos conduz;
Cristo: água viva para nos saciar,
E o alimento para nos fartar.
3 Cristo: verdade para se atestar,
Cristo: a vida pra se ministrar;
É o Senhor, O engradecemos nós,
É o Cabeça, O exaltamos nós.
4 Cristo é tudo para nós e Deus,
E satisfaz ao homem e a Deus;
Cristo na igreja realidade é,
Que vida e número faz acrescer.
5 Vamos, ao entoar e ao orar,
Cristo, a realidade, expressar;
Tudo fazendo nessa comunhão,
Cristo iremos exibir então.
6 Reunir no Nome e no Espír'to agir,
De todo formalismo desistir;
Por Sua unção, orar e O louvar,
Com Ele nosso espír'to exercitar.
7 A Cristo se apegar, tudo esquecer,
E O aplicar, até madurecer;
Contar qual perda tudo afinal,
Por Cristo, Tudo em todos, eternal.
404 - EXIBIR CRISTO (I- 864; C-624) -
1 Com Cristo, ao nos congregar,
Do Seu sobejo a transbordar
A Deus iremos ofertar,
E Cristo exibir.
Sim, Cristo exibir!
Sim, Cristo exibir!
À igreja Seu sobejo dar
E Cristo exibir!
2 Por Cristo pelejar, viver,
Em Cristo labutar, colher,
E, co'o que Dele exceder,
O vamos exibir.
3 Se há Cristo em nosso proceder,
Em nosso ser, ações, viver,
Nas reuniões nos hão de ver,
A Cristo exibir.
4 Nas reuniões O ofertar,
Com os irmãos O partilhar
E assim com Deus O desfrutar,
Nos fazem O exibir.
5 Cristo em ressurreição trazer,
Em ascensão O oferecer,
A Deus então satisfazer,
E Cristo exibir.
6 De toda reunião que há,
O centro, o clima, o falar,
A realidade e o ministrar
São Cristo exibir.
7 O testemunho, a oração,
O partilhar, a comunhão,
O exercitar dos dons irão
A Cristo exibir.
8 A Deus, o Pai, glorificar,
A Cristo, o Filho, exaltar,
Da reunião o fim sem par
É Cristo exibir.
405 - ADORAR A DEUS (I-865; C-626) -
1 Em realidade e espírito,
Reunidos no Senhor,
Podemos adorá-Lo aqui,
Tal qual nos ensinou.
2 Espírito real é Deus,
De nós mui perto está;
Podemos contatá-Lo assim,
Em vida O adorar.
3 Fez Deus em nós espírito;
Podemos adorar
Não só com exterior servir,
Mas interior buscar.
4 Regenerados do Senhor
Com novo coração,
Qual vida Ele habita em nós,
Inspira adoração.
5 Por nossa interna percepção
O vamos adorar;
Ungidos pelo Espírito
O vamos expressar.
6 Em realidade, em sombras não,
Servir e adorar;
Em Cristo, o único real,
Louvamos a Deus Pai.
7 Oferecemos Cristo a Deus,
O qual gozamos nós;
Com Deus satisfação também
Em Cristo temos nós.
8 Em realidade e espírito
É nossa reunião,
A adorar, louvar e ter
Com Ele comunhão.
406 - EXERCITAR O ESPÍRITO (I-866; C-628) -
1 Exercita o espír'to!
Não o vão pensar,
E te junta a outros
Para o Corpo honrar.
2 Exercita o espír'to!
Deixa os ritos vãos;
Compartilha Cristo
Co'os demais irmãos.
3 Exercita o espír'to!
Não o teu sentir;
Serve com os santos,
Cristo a proferir.
4 Exercita o espír'to!
Nega o teu eu;
Auxilia outros
A confiar em Deus.
5 Livre no espír'to
De consciência má,
De justiça própria,
De auto-condenar.
6 Livre no espír'to
De orgulho, "eu",
Amor próprio, glória,
Tudo o que é "meu".
7 Exercita o espír'to,
Para assim vencer,
Limpo pelo sangue,
Cheio de poder.
8 Exercita o espír'to,
Toca em Cristo aí,
Pela sã Palavra,
Ganha-O em ti.
9 Pelo espír'to, Cristo
Vem Se atestar,
Pelo espír'to o homem
Pode-se fartar.
10 Exercita o espír'to!
Cheio de fervor;
Disso precisamos,
Guia-nos, Senhor!
407 - FUNCIONAR (I-867; C-629) -
1 Do Corpo somos membros
Pra Cristo expressar,
Por isso todos devem,
Na graça, funcionar;
Não sendo espectadores,
Mas cada membro agir,
Ninguém trazendo morte,
Mas lucro repartir.
2 Independentemente
Jamais se deve agir,
Mas sempre coordenados,
No Corpo a prosseguir;
Negamos nossa escolha,
Seguimos o fluir,
Jamais nos desviando,
Só ao Espír'to ouvir.
3 Só Cristo é o centro
Da nossa reunião,
Em comunhão com Ele,
O expomos aos irmãos;
Cabeça nosso é Cristo,
E nós, Sua expressão,
Em tudo que fazemos
Na nossa reunião.
4 No amor edificados,
Ninguém quer criticar;
A fim de aperfeiçoar-nos,
Há que exercitar.
Do ego libertados,
O "natural" deixar,
Treinados no espír'to,
O Corpo a partilhar.
408 - FESTEJAR (CS-718) -
1 Queremos todos ir sempre à festa;
Oh! vamos juntos com muita alegria!
Tristeza, dor e aflição já passaram,
Agora juntos podemos gozar e exultar.
Oh! que gloriosa alegria
Há, pois, em nossa reunião!
Quem uma vez provou, declara:
"Quão bom e agradável é!"
Oh! sim, queremos...
2 Jerusalém é o lugar de tal festa,
O testemunho da nossa unidade;
Os nossos pés já estão junto às portas,
Rendemos graças, louvamos o nome do Senhor.
Jerusalém edificada,
A genuína comunhão,
Prosperem, sim, os que Te amam,
Pois glória de Deus tu possuis.
Jerusalém...
3 Não poderemos vir de mãos vazias,
Quer sejam bodes, novilhos ou pombos,
Pães sem fermento ou flor de farinha,
Ofereçamos, pois, ao nosso glorioso Deus.
De Cristo, quanta abundância,
Colheita gloriosa é!
E para sempre desfrutá-la
Devemos nós servir a Deus.
Não poderemos...
409 - FESTEJAR -
1 Oh! aleluia pelas reuniões
Que a vitória do Senhor expõem!
Em nós é derrotado o tentador;
Libertos, celebramos uma
festa ao Senhor.
2 O início foi co'os filhos de Israel,
No Egito, presos por um rei cruel.
"Meu povo deixa ir", diz Jeová,
"Cruzar o mar e, no deserto,
festa celebrar."
3 A Sua destra os veio dirigir,
Atrás o inimigo a perseguir,
Mas o Senhor no mar os derribou:
Passou o povo a seco e no
monte festejou.
4 Na boa terra, a festa continuou
No monte da herança do Senhor.
Ali, plantados como o lar de Deus,
Por ano, as três festas
celebravam os hebreus.
5 E para essas festas celebrar,
Subia o povo ao único lugar.
Levavam todos a melhor porção
Aonde o Senhor fixou a
Sua habitação.
6 Agora, na atual dispensação,
A igreja é a real habitação;
Das festas, Cristo, a realidade é,
E as ofertas que a Deus se
vão oferecer.
7 Em Cristo, a boa terra singular,
Riquezas incomensuráveis há,
Que para as reuniões ofertas são -
Reunida a igreja, há festa, que
real satisfação!
8 E, na Cidade Santa, a comer
Da árvore e do rio a beber,
Com Cristo vamos festejar então -
O Seu eterno lar será
eterna reunião.
410 - DESPEDIDA (I-869; C-630) -
1 Gratos partimos; deste-nos, Senhor,
Tua presença e a palavra aqui.
Tua preciosidade nos atrai;
O que ouvimos, nos inclina a Ti.
2 Tua palavra vida e espír'to é;
Dela nos nutres para em Ti crescer;
À Tua imagem vais nos transformar
E plenos e maduros vamos ser.
3 Vem infundir-Te mais e mais em nós,
Faz-nos no espírito mover, andar;
Para Contigo termos comunhão,
Graça provarmos té aqui voltar.
411 - DESPEDIDA (I-868; C-631) -
1 Da reunião, despede-nos, Senhor;
Com gratidão alçamos nossa voz;
Tua presença e graça com frescor,
Mui ricamente dispensaste a nós.
2 Embora finde a reunião aqui,
Em graça não nos deixarás jamais;
Mas, em amor, vens força nos suprir
Como Espír'to, sempre, mais e mais.
3 Sê Tu conosco, e vem carregar.
Os fardos que tem nosso coração,
Assim iremos sempre Te gozar
Té partilhar de nova reunião.
412 - A LUTA ESPIRITUAL AVANTE (I-870; C-632) -
1 Avante, avante, ó santos,
Soldados de Jesus!
Erguei Seu estandarte,
Lutai por Sua cruz.
O comandante invicto
Dirige os batalhões,
Derrota os inimigos,
Seu senhorio expõe.
2 Avante, avante, ó santos,
Ao toque do clarim!
Segui de perto a Cristo,
Segui até o fim.
Vós, homens a servi-Lo
Contra inimigos mil,
Dispostos e ousados
Saí à luta vil.
3 Avante, avante, ó santos
Por Cristo pelejai!
Vesti Sua armadura,
Em Seu poder marchai;
No posto, sempre achados,
Velando em oração,
Em meio a perigos
Segui o Capitão.
4 Avante, avante, ó santos,
A passo triunfal!
Hoje há combate horrendo,
Mui breve a paz final.
Da vida, a coroa
Terá o que vencer;
E com o Rei em glória
Pra sempre irá reger.
413 - AVANTE (I-871;C-633) -
1 Avante, ó soldados!
Com Jesus saí;
Erguendo o estandarte,
Ao Senhor segui;
Na batalha, avante,
Contra todo mal,
Cristo vai à frente
Com poder triunfal.
Avante, ó soldados,
Firmes em Jesus;
Sempre vitoriosos,
Cristo vos conduz.
2 Fugirá o diabo,
Ao Seu nome ouvir;
Juntos, à vitória,
Sempre prossegui.
Do inferno, as portas,
Vão-se abalar,
Ao erguerdes vozes
Para a Deus louvar.
3 Sai à guerra a Igreja,
Como um batalhão,
Trilhando o caminho
Da edificação.
Nunca divididos,
Pois o Corpo é um -
Um em fé e Espír'to,
Somos sempre um.
4 Reinos e coroas
Passam como a flor;
Mas de Cristo a Igreja
Dura em esplendor.
O furor do inferno
Nunca a vencerá,
Tendes tal promessa
Que não falhará.
5 Ó benditos santos,
Ao Cordeiro honrai;
Em triunfantes passos,
Com a Igreja andai.
Dai louvor e glória
Ao Rei vencedor;
Cantam criaturas
Dando-Lhe louvor.
414 - EM FÉ (I-881) -
1 Ó Defensor, em Ti nós descansamos,
Sozinhos, não há como triunfar;
És nossa força, nossa terna guarda,
Descanso és, Teu Nome força dá.
2 Ó Capitão da Salvação, Teu Nome
Acima está de todos os demais;
Justiça nossa, firme Fundamento,
És Rei de amor e Príncipe da Paz.
3 Por fé marchar, embora sendo fracos,
Carentes de mais graça desfrutar,
Porém, em nós, ressoa um triunfo;
Descanso és, Teu Nome força dá.
4 Ó Defensor, em Ti nós descansamos:
Teu é o combate, Teu será o louvor,
Quando, reinando em Teu Reino em glória,
Descansaremos sempre em Ti, Senhor.
415 - NO CORPO (I-885; C-637) -
1 Luta junto com o Corpo -
Por ti mesmo, não, jamais -
À Cabeça bem unido,
Nos lugares celestiais.
2 Para o Corpo é a armadura,
Tu sozinho não a tens;
Ao lutares neste Corpo
Os proveitos seus obténs.
Luta junto com o Corpo!
A Cabeça dá poder;
Sempre firme com o Corpo,
A vitória vais obter.
3 Sobre a Rocha está a Igreja;
Satanás não vencerá;
É o Corpo edificado
Que ao mal resistirá.
4 Tu, no Corpo, encabeçado,
Nos lugares celestiais,
Luta contra os principados,
Hostes espirituais.
5 Neste Corpo, como membro,
Com os santos, sê por Deus;
Sempre ora no Espír'to,
Dá vitória o sangue Seu.
6 Nos céus mais que vitorioso,
No vigor do Seu poder,
Qual soldado nas fileiras,
No Senhor, vais combater.
7 Segue a luta com o Corpo,
Grã vitória vais lograr;
De Deus a vontade cumpre,
E o hostil teu pão será.
416 - POR DEUS COMO CASTELO (I-886; C-638) -
1 Castelo forte é nosso Deus,
Espada e bom Escudo;
Com Seu poder defende os Seus
Em todo transe agudo:
Pois com furor tenaz
Nos tenta Satanás,
Com ânimo cruel,
Astuto e mui rebel;
Igual não há na terra.
2 A força do homem nada faz;
Sozinho está perdido.
Mas nosso Deus socorro traz
Em Seu Filho escolhido:
Sabeis quem é? Jesus,
O que venceu na cruz,
Senhor dos altos céus,
E sendo o próprio Deus,
Triunfa na batalha.
3 Se nos quisessem devorar
Demônios não contados,
Não poderiam derrotar
Nem ver-nos assustados:
O príncipe do mal,
Com seu plano infernal,
Já condenado está;
Vencido cairá
Por uma só palavra.
4 Que a Palavra ficará,
Sabemos com certeza;
E nada nos assustará,
Com Cristo por defesa:
Se, pois, nos suceder
Família, bens perder,
Se tudo acabar,
E a morte, enfim, chegar,
Com Ele reinaremos.
417 - COM A ARMADURA DE DEUS (I-888) -
1 Armai-vos e lutai,
Soldados do Senhor;
E Nele vos fortalecei,
Em todo o Seu vigor.
Há força e poder
Nas hostes do Senhor;
Quem, pois, confia em Jesus
É mais que vencedor.
2 Em Seu poder ficai,
Na força que Ele dá;
Sua armadura colocai,
Mui prontos a lutar.
Então, após cessar
A vossa luta, enfim,
Ireis vencer por Cristo, e estar
De pé até o fim.
3 As brechas guarnecei,
Fraquezas não tenhais,
Virtude e graça apreendei,
Fortalecei o mais.
Vossa armadura, pois,
Brilhante conservai,
Andai com vosso Capitão,
Em oração, vigiai.
4 Ao Capitão ouvi:
"A todo o tempo orai!"
Ao Seu chamado obedecei,
A Ele invocai.
Em oração pedi
Aquilo que anelais,
Orai a todo o tempo, orai!
Jamais desfaleçais!
5 Em força prossegui,
A luta combatei,
Poder das trevas esmagai,
E sempre assim vencei.
Clamando o Espír'to está:
"Soldados, vinde já!"
Até o Senhor Jesus voltar,
E o vencedor levar.
418 - PELO SANGUE (I-889; C-646) -
1 Pelo sangue vitorioso
O inimigo Seu vencei;
Pelo seu poder e força
A vitória alcançareis.
2 Pelo sangue vitorioso
Enfrentai o acusador;
Pelo sangue que defende,
Rejeitai o ofensor.
Pelo sangue precioso
Que o Senhor Jesus verteu
Há vitória sempre certa
Para todos que são Seus.
4 Pelo sangue vitorioso
Vossa posição firmai;
No prevalecente sangue
A vitória partilhai.
3 Pelo sangue vitorioso
No fiel Deus confiai;
Pelo sangue que redime,
Hoje Seu perdão provai.
5 Pelo sangue vitorioso
Seu domínio vindicai,
E Seu sangue aplicando,
O inimigo derrotai.
6 Pelo sangue vitorioso
Vós, em pé, nos céus lutai;
No poder do Ascendido
Principados esmagai.
419 - PELA VITÓRIA DO SENHOR (I-1289; CS-812) -
1 Já é vitória! Cristo a Satanás venceu!
O Seu triunfo vamos proclamar.
Seu sangue dá-nos a vitória e o poder!
E o Vencedor mui breve irá voltar.
Irmãs:
Já é vitória! Ó irmãos,
Saudai o Cristo vencedor!
Cantai com glória esta vitória,
Enchendo a terra de louvor.
Irmãos:
Já é vitória! Ó irmãs,
A obra Cristo consumou!
Vitorioso, nos deu o gozo
Eterno que já começou.
2 Já é vitória! Já vencemos Satanás,
Testificando com intrepidez,
Pois a Palavra vida e poder nos traz,
E faz-nos resistir com solidez.
3 Já é vitória! Esmagamos Satanás,
Por nossa vida d'alma não amar;
Clamamos, pois: "És a vitória, ó Senhor!"
Louvor a Deus cantamos sem cessar.
420 - PELA VITÓRIA DO SENHOR (I-890; C-644) -
1 Cristo é Vitorioso!
Alto dai louvor;
Do pecado e da morte
Sempre é Vencedor.
Aleluia! proclamemos
Cristo, o Vencedor;
Sobre todo o inimigo
É o Conquistador.
2 Cristo é Vitorioso!
Não há mal ou dor,
Ao clamarmos a vitória
Que na cruz logrou.
3 Cristo é Vitorioso!
Fortes vos tornai;
Ide aonde vos envie,
Sempre a orar.
4 Cristo é Vitorioso!
Todo véu tirai,
Véu de falhas ou temores -
Cristo à frente vai.
5 Cristo é Vitorioso!
Breve o Rei dirá:
"Vinde a Mim, ó vencedores,
Vinde a reinar."
421 - O VENCEDOR (I-894; C-647) -
1 Vencedor serás com Cristo?
Ei-Lo a te chamar!
Mesmo sem saber o modo,
Vais segui-Lo já?
Vencedor serás com Cristo?
Isso escolherás?
Cristo chama, Cristo chama,
Tu O ouvirás?
2 Vencedor serás com Cristo?
Ei-Lo a te atrair!
O "Primeiro amor" não deixes
Té o Sol surgir.
3 Vencedor serás com Cristo?
Mesmo ao sofrer,
Sê fiel até a morte,
Té a coroa obter.
4 Vencedor serás com Cristo?
Testemunho dá!
Longe da religião vã
Come o maná.
5 Vencedor serás com Cristo?
Simples, puro sê.
Vence toda vil mistura
Para enfim reger.
6 Vencedor serás com Cristo?
Crê no vivo Deus.
Vence a morte, guarda as vestes,
Vida é o prêmio teu.
7 Vencedor serás com Cristo?
Deixa a mornidão;
Não te sintas abastado,
Busca mais visão.
8 Vencedor serás com Cristo?
Inda está a chamar!
Sê fiel a Ele hoje,
Guarda o Seu falar.
422 - O SERVIÇO HABITANDO COM O SENHOR (I-904) -
1 Já temos mui glorioso Rei,
É Dele o domínio, o poder;
Seu trono, diz Ele, é o céu,
Seu cetro as nações vai reger.
As provas da vida aqui,
Co'os Seus Ele vem partilhar;
Seu povo O tem junto a si,
E vai Seu encargo levar.
2 Habito com Cristo, meu Rei,
Com todos os Seus - que lugar!
O meu coração Lhe abri,
Aí fez Seu trono e lar.
Desejo a Seus pés me deter,
Em Seu peito me reclinar;
Traz Sua presença prazer,
E Seu seio paz singular.
3 Habito co'o Rei para ser
Em Seu plano cooperador:
À terra Seu reino trazer,
As novas levar com fervor.
Proveito, labor terrenal,
É perda e refugo, eu sei;
Eis o meu negócio real:
Somente servir o meu Rei.
4 Na obra habito co'o Rei,
É Dele o trabalho, não meu;
Sim, Ele o prepara pra mim,
Me enche da força do céu.
Assim, há louvor na oração
E gozo em lugar do dever;
Com Ele em plena união,
Na obra há força e poder!
5 Com Cristo habitamos assim
O ano inteiro em labor,
E antes que chegue seu fim,
Talvez já retorne o Senhor.
Oh! bem perto Dele então,
Em mais nobre obra afinal
Co'o Rei nossa habitação
Será um desfrute eternal.
423 - NO FLUIR (I- 909; C-653) -
1 No fluir! No fluir! Pra o Senhor trabalhar,
Do Seu modo e pensar, como diz Seu falar,
Pela vida que flui e poder divinal,
Por Seu Reino e Igreja, no tempo atual.
No fluir! No fluir!
Trabalhar no fluir!
No fluir! No fluir!
Em coordenação servir.
2 No fluir! No fluir! Co'o Senhor trabalhar,
No Espírito, como nos diz Seu falar;
Não no ego nem independente agir,
Mas na obra, em plena harmonia, servir.
3 No fluir! No fluir! No Senhor trabalhar,
Com a Igreja, os irmãos, na luz do Seu falar;
A Palavra e a vida a todos suprir
E assim no fluir o Seu plano cumprir.
424 - DESFRUTAR CRISTO COMO O TUDO (I-911; C-657) -
1 Quão bendito o sacerdote!
Tudo a ele é o Senhor:
Casa, veste, alimento,
E porção superior.
Quão bendito o sacerdote!
Tudo a ele é o Senhor:
Casa, veste, alimento,
E porção superior.
2 Toda sua vestimenta
É a beleza do Senhor;
O seu peitoral e ombreiras,
E as vestes têm fulgor.
3 Quando oferta, em sacrifício,
Cristo a Deus, como Ele quer,
Dele come e se farta
Do Seu rico e pleno ser.
4 Cristo nele se expressa,
Como veste exterior;
Qual comida e bebida,
Cristo o toma no interior.
5 Gloriosa é sua casa,
Do Senhor a expansão;
Sacerdócio edificado
Dá a Deus habitação.
6 Tudo aquilo que é dele,
A porção e o viver,
Tudo é Cristo e Cristo sempre,
Na riqueza do Seu ser.
425 - MINISTRAR CRISTO (I-912; C-659) -
1 Ao servir, suprimos Cristo
Para os homens, para Deus.
Seu sobejo ofertamos
Qual real serviço a Deus.
Ao servir, suprimos Cristo
Para os homens, para Deus.
Seu sobejo ofertamos
Qual real serviço a Deus.
2 Quais judeus que ofereciam
As riquezas de seu chão,
Hoje frutos desse Cristo
Devem ter as nossas mãos.
3 Cristo é a boa terra
Que devemos laborar;
Ao provar o que colhemos,
O podemos partilhar.
4 Como membros desse Cristo,
Temos tal função aqui:
Recebê-Lo, partilhá-Lo,
A Seu Corpo O servir.
5 Cristo é a realidade
Do serviço nosso, então:
Comunhão e testemunho,
Ministério e adoração.
426 - NO CORPO (I-913; C-656) -
1 Trabalhar, servir no Corpo,
O Senhor de nós requer;
Pois o Corpo é Seu desejo,
Que devemos aprazer.
Não independentemente
A servir e trabalhar,
Mas quais membros deste Corpo,
Nós devemos funcionar.
2 Como membros, reavivados,
Simples indivíduos não;
Mutuamente interligados,
A servir em união.
3 Como pedras vivas somos
Para Deus um lar aqui,
Como santo sacerdócio,
Num harmônico servir.
4 Vamos ser edificados
Quais ministros no agir;
O caráter coletivo
É a base do servir.
5 Vem do Corpo o suprimento
Para o nosso ministrar;
Sem função e isolado,
Todo membro morrerá.
6 A riqueza da Cabeça,
Ao servir, se obterá;
Funcionando como membros
Estatura plena há.
7 E retendo a Cabeça,
Cresceremos todos nós;
Suprimento da Cabeça
Para o Corpo flui de nós.
8 Ó Senhor, nos consagramos
Para transformados ser
E por Teu querer no Corpo
Te servir e nos mover.
427 - PARA A IGREJA (I-914; C-658) -
1 Que sirvamos à Igreja,
Esse é o querer de Deus;
É o caminho do serviço
Que trilharam santos Seus.
2 A Igreja ser Seu vaso,
Eis de Deus a intenção;
Deus quer todo o serviço
Para a edificação.
Que sirvamos à Igreja
Não por metas pessoais,
Eis o que Deus tanto almeja,
O serviço que Lhe apraz.
3 A Cabeça deu ao Corpo
Alguns membros como dons
Para a Igreja ser madura,
Pela edificação.
4 Todo o poder do Espír'to,
Todas as funções e dons,
Igualmente os ministérios,
Para a Igreja, apenas, são.
5 O pregar do evangelho,
As verdades ministrar,
E quaisquer demais serviços
São pra Igreja edificar.
6 Para as Igrejas todas
Deve o ministério ser;
Elas são os candelabros,
Que Deus tanto almeja ter.
7 A unidade da Igreja
Isso assim preservará;
Nos provando os motivos,
Nossa meta ajustará.
8 Ó Senhor, então nos livra
De obra própria e divisão;
Só à Igreja serviremos,
Para a edificação.
428 - SACERDÓCIO E REALEZA -
1 O Senhor que nos criou,
A servi-Lo nos chamou,
"Sim, amém" ao Seu clamor
Por servir!
A igreja edificar -
Nossa meta singular -
Eia, vamos levantar
E servir!
2 Somos sacerdotes Seus,
Um caminho se nos deu,
Penetrando além do véu,
A servir.
Ter com Ele comunhão
Nos renova a visão,
Nos faz ter celebração,
E servir.
Sim, servir! Sim, servir!
Temos sacerdócio e realeza aqui.
Antes éramos tão vãos,
Nada tendo em nossas mãos,
Mas ouvimos: Vinde então,
E servi.
3 Deu-nos todo o Seu poder,
Fez-nos realeza ter,
E no reino assim viver,
A servir!
Nada poderá barrar
Do Espír'to o operar,
E na luta triunfar -
Sim, servir.
4 O inimigo Seu voraz
Não nos vencerá jamais,
Pois a Deus iremos mais,
Sim, servir.
Amaleque derrotai,
Nada dele aproveitai,
E orai e vigiai
No servir.
429 - A PREGAÇÃO DO EVANGELHO RESGATAR OS QUE PERECEM (I-921; C-664) -
1 Resgata com amor
Os que perecem,
Para da morte e pecado os livrar;
Chora por quem errou,
Ergue os caídos,
Diz-lhes que só Cristo pode salvar.
Resgata com amor
Os que perecem;
Mercê e salvação
Há em Jesus.
2 Neles há rejeição,
Mas Cristo espera
Para acolher quem se arrepender;
Insiste com fervor
E com ternura;
Ele perdoa a todo o que crê.
3 A graça sanará
Os sentimentos
Que recalcou em nós o tentador;
De novo vibrarão
As cordas rotas,
Quando tocadas por tão grande amor.
4 A todos resgatar
É a incumbência;
E para tal dá-nos força o Senhor;
Faze-os retornar
À senda estreita;
Diz que por eles Jesus se entregou.
430 - DISPENSAR CRISTO (I-1358; C-664) -
Vai, prega as novas já!
Resgata almas!
Quantos perecem por dia em dor!
Não poupes teu amor,
Nem tuas posses,
Prega, pois vão-se o tempo, o vigor.
Vai, prega as novas já,
Resgata almas;
Que do teu coração jorre o amor.
431 - DISPENSAR CRISTO (I-922; C-665) -
1 Ao mundo Cristo ministrar
Em teu falar e proceder;
Cheio de vida, O dispensar
Às pobres almas a sofrer.
Ao mundo Cristo ministrar,
Em teu viver O expressar;
Dele a experiência, então,
Com todo homem partilhar.
2 Ao mundo Cristo ministrar,
O Precioso que há em ti;
Cristo aos que amas dispensar,
Este Tesouro compartir.
3 Ao mundo Cristo ministrar,
O Desfrutável, teu Prazer;
Aos teus amigos dispensar
Para seu gozo e glória ser.
4 Ao mundo Cristo ministrar,
O qual é tudo para ti;
Aos que encontras dispensar,
Para O poderem possuir.
432 - RECOLHER OS MATERIAIS (I-923; C-666) -
1 Ide! Trazei à Casa os materiais,
Almas que Deus só para Si criou;
Persuadi a virem para Deus
Almas que o pecado usurpou.
2 Ide! Trazei à Casa os materiais,
Livrai os que o mundo capturou,
De todo engano, trevas, morte, dor,
Das seduções que Satanás lançou.
3 Ide! Trazei à Casa os materiais,
Dai frutos para a glória de Deus Pai;
Sim, libertai a todo pecador,
De Deus o inimigo derrotai.
4 Ide! Trazei à Casa os materiais,
Ide, no Corpo, Cristo proclamai;
Em união com os irmãos saí,
As novas, quais trombetas, já tocai.
433 - UM VASO DE BENÇÃO (I-928) -
1 Tua vida é um vaso de bênção?
Tem fluído de ti o amor?
Tens mostrado Jesus aos perdidos?
Pronto estás a servir o Senhor?
Faz-me um vaso de bênção, Senhor,
Vaso de bênção - tal é meu clamor.
Eis-me submisso ao Teu serviço
Como um vaso de bênção, Senhor.
2 Tua vida é um vaso de bênção?
Te preocupas em anunciar
Aos culpados, perdidos nas trevas,
Que só Cristo os pode salvar?
3 Como sermos vasos de bênção
Se o pecado inda vem nos atar,
Impedindo que flua a graça
Aos que estamos tentando ganhar?
434 - O EVANGELHO ELEVADO (I-1293; CS-815) -
1 Um homem sou,
O sentido do universo sou.
Sim, homem sou,
O sentido do universo sou.
Com tal valor
Deus me criou,
O sentido e centro do universo,
sim, eu sou.
2 Jesus em mim,
O sentido da mi'a vida é;
Vivendo em mim,
O sentido da mi'a vida é.
É Ele em mim,
Meu tudo, enfim;
Da mi'a vida a realidade
e o sentido é.
3 A igreja, aqui,
A expressão de Cristo hoje é;
Na terra está
Para Cristo sempre expressar;
É o Corpo Seu
Que recebeu
Seu poder a fim de sobre a terra
dominar.
4 A igreja é
O real viver familiar;
E é local,
Nova vida em família é.
Nosso viver
É, pois, comer
E beber de Cristo para a igreja
edificar.
5 Que, pois, fazer?
Vamos isso ao mundo proclamar.
Sim, que fazer?
Vamos isso ao mundo declarar.
"Discipular"
E batizar,
O alto evangelho a toda a terra
assim pregar.
435 - PELO FLUIR DE VIDA (I-925; C-662) -
1 Espalhar o evangelho
É o fluir interior;
Pelo nosso testemunho
Salvo é o pecador.
2 Pela vida que convence,
Pode em Deus o homem crer;
Pela vida que se infunde,
Pode o homem renascer.
Dá-nos o fluir de vida,
Vem, Senhor, Te expressar,
E por nós, Teus vasos vivos,
Muitos outros avivar.
3 Como ramos da videira
No Senhor frutificar;
Pela vida assim fluindo,
Vamos Cristo dispensar.
4 Seja nossa vida sempre
Uma viva pregação;
Não palavras de doutrina,
Mas, de Cristo, a expressão.
436 - A COMUNHÃO DO EVANGELHO (I-1295) -
1 Nossa é a comunhão no evangelho,
Pois temos o Senhor.
Para o avanço do evangelho
Pregamos com fervor.
Pra defendê-lo e confirmá-lo
Graça Deus já nos dá;
Quem começou em nós boa obra,
Sim, a completará.
2 Que contribua para o evangelho
Tudo o que nos vier;
Que todos vejam: por ele somos,
Vão Cristo conhecer.
Sua Palavra com ousadia
Falemos sem temor;
Nós, em poder e amor, o façamos,
Vivendo no Senhor.
3 Dá-nos, Senhor, agora ousadia
Para Te proclamar,
E pela vida ou pela morte
Cristo magnificar.
Em nada sermos envergonhados
Nossa esperança é;
Pois, para nós, viver é só Cristo,
Tudo a nós Ele é.
4 Por modo digno do evangelho
Vamos aqui viver,
Num só espír'to, numa só alma,
Por ele combater.
O evangelho em plenitude
Vamos testificar:
Cristo é vida, a igreja O expressa -
A todos anunciar.
437 - SEMEAR (I-1349; C-667) -
1 Espalhemos todos a semente santa,
Desde a madrugada té o anoitecer;
Calmos aguardando o tempo da colheita,
Quando alegremente havemos de colher.
Feixes recolher, feixes recolher;
Mui regozijantes, feixes recolher.
Feixes recolher, feixes recolher;
Mui regozijantes, feixes recolher.
2 Semear de dia, no calor ou sombra;
Nuvens ou inverno, não há que temer;
Logo vem a ceifa, o labor termina
E, alegremente, havemos de colher.
3 Sempre semeando, mesmo havendo choro,
Ou o prejuízo a nos entristecer;
Ao findar o pranto, Ele nos recebe -
Mui alegremente havemos de colher.
438 - CEIFAR -
1 É o tempo de segar, não podes vacilar;
Nunca digas: "Não, Senhor, não posso trabalhar".
Vem enquanto Cristo está ainda a te chamar:
"Jovem, jovem, oh! vem trabalhar!"
Vem e vê os campos brancos já estão,
Aguardando braços que os segarão;
Jovem, desperta, faz-te pronto e alerta,
Queiras logo responder:
"Eis-me aqui, Senhor!"
Olha que a seara bem madura está,
Que colheita gloriosa não será!
Jovem, desperta, faz-te pronto e alerta!
Poucos dias são que restam
para o segador!
2 O ceifeiro já recebe a recompensa aqui,
E entesoura o seu fruto para o porvir;
Busca logo os feixes, pois teu prêmio há de vir;
Jovem, jovem, põe-te a servir!
3 Cada dia que se passa não mais voltará,
Da colheita o tempo brevemente findará,
E perante o teu Senhor vazio te acharás?
Jovem, jovem, obedece já!
439 - A SALVAÇÃO FAMILIAR (I-1351) -
1 Grande mercê! Meus olhos se abriram
Para conhecer o verdadeiro Deus;
Oh! realmente o Senhor me ama,
Me redimiu e me tornou filho Seu.
2 Hoje não mais preciso boas obras,
Nem sofrer tampouco por me reformar;
Basta invocar Seu nome e ser salvo,
E liberdade plena assim desfrutar.
3 Salvo já estou! E quanto à minha casa?
Ó Senhor, o fardo deles vem levar!
Nesta fiel promessa permaneço:
Crendo eu em Ti, mi'a casa salva será.
4 Ganha, Senhor, os meus familiares,
Podes o seu íntimo clamor ouvir;
Leva-os a adorar-Te em espír'to -
Eu e mi'a casa serviremos a Ti!
440 - O EVANGELHO O SALVADOR (I-986; C-671) -
1 Fez Cristo redenção total,
Salvador admirável!
Pagou um preço sem igual,
Salvador admirável!
2 Seu sangue me purificou,
Salvador admirável!
Com Deus me reconciliou,
Salvador admirável!
Oh! que maravilhoso
Jesus, Salvador meu!
Oh! que maravilhoso
Jesus, meu Senhor!
3 Dos meus pecados me lavou,
Salvador admirável!
E reina em meu interior;
Salvador admirável!
4 Habita dia a dia em mim,
Salvador admirável!
Fiel me guarda até o fim,
Salvador admirável!
5 Concede triunfal poder,
Salvador admirável!
E faz-me a luta aqui vencer,
Salvador admirável!
6 A Ele o coração rendi,
Salvador admirável!
Jamais o mundo o vai possuir,
Salvador admirável!
441 - O SALVADOR (I-987; C-672) -
1 Um dia, quando os céus O louvavam,
Um dia, negro era nosso pecar,
Veio Jesus e nasceu duma virgem,
Deus entre os homens - é meu exemplar.
Vivo, amou-me; morto, salvou-me;
Os meus pecados na tumba enterrou;
Ressuscitado, justificou-me,
Um dia, em glória, virá o Senhor.
2 Um dia foi conduzido ao Calvário,
Um dia sobre a cruz expirou;
Teve angústia, desprezo e escárnio,
Levou-me a culpa - é meu Redentor.
3 Um dia, só, no jardim, foi deixado;
Um dia teve descanso da dor;
Anjos vieram guardar Seu sepulcro.
Nele espero - é meu Salvador.
4 Um dia a tumba não mais O reteve,
Um dia a pedra da entrada rolou;
Ressuscitou, triunfou sobre a morte,
Hoje ascendido, é meu Rei, Senhor.
5 Um dia vai ressoar a trombeta,
Um dia os céus mostrarão Sua luz;
Ajuntará Ele então os amados;
Que Salvador glorioso é Jesus!
442 - O SALVADOR (I-993; C-675) -
1 Oh! que doce a mensagem,
Simples para a fé;
Ontem, hoje, para sempre,
Cristo o mesmo é.
Seu desejo permanece:
Nos curar, salvar,
Acalmar a tempestade
E nos animar.
Ontem, hoje, para sempre
Cristo o mesmo é;
Todos mudam; Cristo nunca!
Glória ao nome Seu,
Glória ao nome Seu,
Glória ao nome Seu;
Todos mudam; Cristo nunca!
Glória ao nome Seu.
2 O que sempre amou a todos
Hoje busca a ti;
Ao Seu trono te achega,
Curva-te ali.
Quem falou: "Não te condeno,
Vai; não peques mais",
Seu perdão concede como
Muito tempo atrás.
3 Quantas vezes trouxe cura
Pelas Suas mãos,
Inda hoje Ele atua:
Mal e dor se vão.
Concedeu a cura àquela
Que O foi tocar;
Hoje dá, por certo, o mesmo:
Basta O invocar.
4 Como andou com Seus discíp'los
Para Emaús;
Hoje Ele vai conosco,
Sempre nos conduz.
Breve vamos contemplá-Lo
Com os santos Seus,
Mas será o mesmo Cristo
Que subiu aos céus.
443 - A REDENÇÃO (I-1003; C-235) -
1 Por que temer ou duvidar,
Se Deus fez Cristo carregar
Pecados meus na cruz?
Meu déb'to Cristo já pagou,
E Deus, o Justo, aceitou
A oferta de Jesus.
2 Jesus fez plena redenção,
Da lei me deu libertação,
Meu déb'to já remiu.
Não temo o furor de Deus,
Pois Cristo com o sangue Seu
Todo o meu ser cobriu.
3 Jesus por mim ganhou perdão,
Obteve plena quitação,
Ao déb'to meu pôs fim;
Cristo a Justiça satisfez;
Não cobra Deus mais de uma vez:
Do Filho e de mim.
4 Agora estou em paz com Deus,
Pois Cristo, o Salvador, me deu
Libertação sem fim;
Por meio do sangue eficaz
Condenação não temo mais -
Cristo morreu por mim!
444 - A REDENÇÃO (I- 994; C-680) -
1 Oh! que trevas envolviam o meu ser!
E em que dor o Salvador me achou!
Ao cruzar as águas do meu coração,
Dissipou a noite e me curou.
O caminho do Calvário Cristo andou,
Por mim andou, por mim andou;
O caminho do Calvário Cristo andou,
Morreu e me livrou.
2 Néscio outrora em Sua graça e perdão,
Ante Sua face me prostrei;
Terna voz ouvi: "Vem, não lamentes mais;
Dei-te o perdão e te comprei."
3 Oh! que grande amor mostrou-me o Salvador,
Ao deixar o trono e ir à cruz!
Minhas transgressões, só Ele as levou,
Louvo, pois, o nome de Jesus.
445 - A REDENÇÃO (I-998; C-683) -
Cristo se fez um conosco,
Nosso viver partilhando,
Crucificado por todos,
Vida gloriosa nos dando.
Oh! Cristo veio a nós,
Por todos nós morreu;
Oh! sim, por nós, por nós, por nós,
Por todos nós morreu!
446 - O SANGUE (I-1006; C-686) -
1 O sangue de Emanuel -
Oh! fonte singular!
Se nela entrar o pecador,
Purificar-se-á.
2 Na cruz o malfeitor a viu
E pôde se alegrar;
Embora muito fraco e vil,
Também vou me lavar.
3 Teu sangue, ó Cordeiro, é
Pra sempre eficaz,
Té mesmo quando os santos Teus
Já não pecarem mais.
4 Por fé, tal fonte um dia vi,
E redenção ganhei;
Meu tema é tal grande amor,
Que sempre cantarei.
5 E quando minha pobre voz
Na tumba emudecer,
Louvor mais nobre e melhor
A Ti irei render.
447 - O SANGUE (I-1007; C-688) -
1 Já vieste a Cristo para te limpar
Com Seu sangue vertido na cruz?
E em Sua graça estás a confiar,
Pelo sangue eficaz de Jesus?
Salvo estás, limpo estás,
Pelo sangue vertido na cruz?
Tens sem mancha as vestes, alvas como a lã,
Pelo sangue eficaz de Jesus?
2 Andas hoje ao lado do teu Salvador,
Pelo sangue eficaz de Jesus?
Tens descanso Nele, que, com grande amor,
Derramou o Seu sangue na cruz?
3 Vais ter vestes brancas para o Noivo ver,
Pelo sangue vertido na cruz?
E a alma pronta a com Ele ter,
Pelo sangue eficaz de Jesus?
4 Vestes sujas de pecado, tira já,
Pelo sangue eficaz de Jesus!
Fonte viva para tua alma há,
Em Seu sangue vertido na cruz.
448 - O SANGUE (I-1008; C-684) -
1 Que me pode perdoar?
Só o precioso sangue.
Dos pecados me lavar?
Só o precioso sangue.
2 Para me limpar do mal,
Há o precioso sangue;
Para meu perdão real,
Tenho o precioso sangue.
Jesus na cruz morreu;
Ali por mim verteu
Precioso sangue Seu.
Oh! que precioso sangue!
3 Faz-me graça desfrutar
Esse precioso sangue;
Não preciso me esforçar
Pelo precioso sangue.
4 Minha esperança e paz
É tal precioso sangue;
Justo e santo, pois, me faz
Esse precioso sangue.
449 - O SANGUE (I-1009; C-687) -
1 Dos teus pecados te queres livrar?
No sangue há poder, sim, há poder.
Sobre o maligno desejas triunfar?
Seu sangue tem esse poder.
Há poder, sim, força e vigor,
Só no sangue de Jesus;
Há poder, sim, força e vigor,
No precioso sangue da cruz!
2 Queres livrar-te de orgulho e paixões?
No sangue há poder, sim, há poder.
Queres vencer as cruéis tentações?
Seu sangue tem esse poder.
3 Teu coração queres purificar?
No sangue há poder, sim, há poder.
De toda mancha te queres livrar?
Seu sangue tem esse poder.
4 Queres servir a teu Rei e Senhor?
No sangue há poder, sim, há poder.
Queres render-Lhe constante louvor?
Seu sangue tem esse poder.
450 - O AMOR (I-1011; C-133) -
1 Há alguém sublime e terno
Cheio de amor;
Mais que o amor fraterno
É Seu amor.
Os amigos hoje amam,
Amanhã nos abandonam,
Mas Jesus não nos engana,
Que grande amor!
2 Vida eterna é conhecê-Lo
E Seu amor;
Muito há que bendizê-Lo
Por Seu amor:
Com Seu sangue resgatou-nos,
No deserto procurou-nos,
Ao rebanho Seu levou-nos -
Que vasto amor!
3 Queres recebê-Lo hoje,
E Seu amor-
Nele crê; do mundo foge,
Por Seu amor!
Não te anseie o futuro,
Deixa teu passado escuro,
Ele leva os infortúnios,
Com Seu amor.
4 Teus pecados perdoados -
Obra de amor!
Inimigos derrotados -
Oh! que amor!
Sempre irá abençoar-te
E de todo o mal guardar-te
Té à glória enfim levar-te.
Oh! que amor!
451 - O AMOR (I-1013) -
1 Que protege o peregrino de se desviar?
Nada, além do amor de Cristo!
Que converte o homem duma vida de pecar?
Nada, além do amor de Cristo!
Só o amor de Cristo pode constranger!
Só o amor de Cristo vem fortalecer!
Nada faz o pecador se arrepender,
Nada, além do amor de Cristo!
2 Que faz terminar as aflições do sofredor?
Nada, além do amor de Cristo!
Que enxuga as lágrimas do pranto, angústia e dor?
Nada, além do amor de Cristo!
3 Que é como ungüento ao ferido coração?
Nada, além do amor de Cristo!
Ou, qual chuva em seca, alegra o pobre coração?
Nada, além do amor de Cristo!
4 Que dará à vida humana o real prazer?
Nada, além do amor de Cristo!
E que vem da morte todo gosto desfazer?
Nada, além do amor de Cristo!
452 - VIDA (I-1017; C-693) -
Cristo um dia encarnou-se, fez-se homem como eu,
Para me livrar da raça de Adão na cruz morreu,
Ressurgiu e, como Espírito da vida, me encheu
E minha vida é.
Cristo é vida! Aleluia!
Cristo é vida! Aleluia!
Cristo é vida! Aleluia!
É vida dentro em mim!
Cristo um dia encarnou-se, fez-se homem como eu,
Para me livrar da raça de Adão na cruz morreu,
Ressurgiu e, como Espírito da vida, me encheu
E minha vida é.
Que vitória! Aleluia!
Que vitória! Aleluia!
Que vitória! Aleluia!
Meu tudo Cristo é!
453 - VIDA (I-1015; C-694) -
Que vida hoje recebi!
Que vida recebi!
As trevas, morte e pecar
Deus duma vez baniu.
Deus duma vez baniu,
Deus duma vez baniu;
As trevas, morte e pecar
Deus duma vez baniu.
454 - A NECESSIDADE DE CRISTO (I-1024; C-723) -
1 Cristo hoje é tua precisão,
É Ele Deus, mas homem fez-se então,
Em Seu corpo sofreu angústia e dor,
Por tuas manchas se entregou -
É o que precisas!
Tu precisas! Tu precisas!
Tu precisas de Jesus!
Para redenção lograr,
Para salvação ganhar,
E a vida eterna herdar,
Sim, tu precisas!
2 Ressurreto, ao céu Ele ascendeu
E pode a vida eterna conceder;
Recebê-Lo ao crer no coração
As faltas suprirá então -
É o que precisas!
3 Ele pode iluminar teu ser,
Te dar perdão, livrar-te com poder;
O Seu sangue te limpará do mal,
Dará a vida divinal -
É o que precisas!
4 Um vazio há hoje em teu viver,
Que co'o passar dos anos vai crescer;
É só Cristo que te satisfará,
E teu vazio encherá -
É o que precisas.
Tu precisas! Tu precisas!
Tu precisas de Jesus!
Pra fugir do que é vão,
Ter o que é real então,
E à vida dar razão,
Sim, Tu precisas.
5 Neste mundo há tanta agitação,
Em luta e dor não há sustentação;
Tudo é falso, em que confiarás?
Tudo isso prova que Jesus
É o que precisas.
455 - A PERSUASÃO (I-1041) -
1 Ante Pilatos está Jesus,
Só e traído, aguarda a cruz;
Uma pergunta o juiz conduz:
"Que farei eu de Cristo?"
Que farás tu de Cristo?
Decide-te hoje enfim;
Senão dirás tu um dia:
"Que Ele fará de mim?"
2 Mudo em juízo Jesus está:
Podes ser falso e O rejeitar,
Ou ser fiel e O aceitar -
Que farás tu de Cristo?
3 Como Pilatos, vais-te evadir
Ou escolher a Jesus seguir?
Em vão procuras te omitir;
Que farás tu de Cristo?
4 Vais, como Pedro, a Jesus negar,
Ou defendê-Lo em qualquer lugar,
Ousando a vida por Ele dar?
Que farás tu de Cristo?
5 "Dou-Te, Jesus, o meu coração,
Para seguir-Te com devoção
E obedecer-Te!" - dirás então -
"Isso farei de Cristo!"
456 - A PERSUASÃO (C-713) -
1 Há uma ovelha que se afastou,
Por quem procura o Salvador;
Uma ovelha das cem faltou.
Não será você?
Não será você?
Não será você?
Uma ovelha das cem faltou.
Não será você?
2 Há hoje alguém que demais errou,
Por quem o Espírito procurou;
Uma moeda das dez faltou.
Não será você?
Não será você?
Não será você?
Uma moeda das dez faltou.
Não será você?
3 Há uma alma que vagueou,
Por quem o Pai sempre aguardou,
Que hoje volta ao lar de amor.
Não será você?
Não será você?
Não será você?
Que hoje volta ao lar de amor.
Não será você?
457 - A PERSUASÃO (I-1043; C-722) -
1 Oh! quão breve a vida aqui,
Como nuvem a fugir,
Como folhas a cair.
Oh! vem já!
Vê os anos a passar,
Vê, lançada a sorte está,
Vê, o tempo acabará!
Oh! vem já!
2 Belas flores murcharão,
Jovens envelhecerão,
E as chances findarão.
Oh! vem já!
Deus está a te chamar;
Pecador, não vás tardar
E o destino teu selar.
Oh! vem já!
Oh! vem já! Oh! vem já!
Ao ouvir a voz de Cristo,
Sim, vem já!
Se em pecado esperas mais,
Porta aberta não terás,
Muito tarde clamarás.
Oh! vem já!
3 Logo o tempo findará,
O juízo, então, virá,
Cristo te esperando está.
Oh! vem já!
Este preço, estima, sim:
Antes de chegar teu fim,
E se perca a alma assim.
Oh! vem já!
4 Ouve a voz, ó pecador,
E escolhe ao Senhor -
Todo o céu dará louvor;
Oh! vem já!
Vem das trevas para luz,
Ganha a vida de Jesus,
Que por ti morreu na cruz.
Oh! vem já!
458 - VIR AO SENHOR (I-1050; C-725) -
1 Deixo meu claustro, trevas e dor,
Volto a Ti todo o meu ser!
Por liberdade, luz e amor,
Venho a Ti, Jesus!
Deixo a doença, são quero ser,
Deixo a carência, bênçãos vou ter,
Deixo o pecado pelo Teu ser.
Venho a Ti, Jesus!
2 Das perdas que o fracasso produz,
Volto a Ti todo o meu ser!
Ao glorioso ganho da cruz,
Venho a Ti, Jesus.
Dos meus pesares à Tua unção,
Do temporal ao repouso bom,
E da angústia para a canção.
Venho a Ti, Jesus!
3 Das aflições e da altivez,
Volto a Ti todo o meu ser!
Tua vontade, minha há de ser,
Venho a Ti, Jesus!
Do "eu" me volto ao Teu amor,
Da depressão ao céu superior,
Como a águia ao cume maior,
Venho a Ti, Jesus!
4 Do meu temor, pavor de morrer,
Volto a Ti todo o meu ser!
Pelo Teu gozo e Teu prazer,
Venho a Ti, Jesus!
Deixo a ruína para entrar
Em Teu rebanho e desfrutar
O Teu amor e Te contemplar.
Venho a Ti, Jesus!
459 - VIR AO SENHOR (I-1048; C-724) -
1 Tal qual estou, sem me esquivar,
Sem nada em que me apoiar,
Mas por Teu sangue e Teu chamar,
Cordeiro eterno, venho a Ti!
2 Tal qual estou, sem esperar
Pra do pecado livre estar,
E em Teu sangue me lavar,
Cordeiro eterno, venho a Ti!
3 Tal qual estou, mas inda assim,
Com medos, dúvidas sem fim,
Angústias, lutas dentro em mim,
Cordeiro eterno, venho a Ti!
4 Tal qual estou, sem ter visão,
Mui pobre, vil, em aflição,
Por vida, luz e salvação,
Cordeiro eterno, venho a Ti!
5 Tal qual estou me acolherás,
Perdão e alívio me darás,
Pois prometeste e cumprirás;
Cordeiro eterno, venho a Ti!
6 Tal qual estou, Teu grande amor
Meus muros todos derrubou;
E para ser só Teu, Senhor,
Cordeiro eterno, venho a Ti!
460 - VIR AO SENHOR (I-1051; C-726) -
1 Eis, ouço Tua voz
A me chamar, Senhor,
A fim de me purificar
No sangue remissor.
Venho, ó Senhor,
Volto a Ti, Jesus:
Oh! me lava no fluir
Do sangue sobre a cruz.
2 Embora fraco e vil,
Garantes força a mim;
E toda mancha vens tirar,
Me tornas alvo assim.
3 Jesus vem confirmar
A obra interior,
Fazendo a graça abundar
Onde o pecar reinou.
4 Ao coração leal
Vem Ele atestar
Que as promessas vai cumprir
A quem com fé orar.
5 Oh! vamos aclamar
O sangue redentor,
A graça viva, o dom sem par,
De Cristo, o Senhor!
461 - VIR AO SENHOR (I-1052; C-728) -
1 De Deus mui longe eu vaguei,
Hoje volto ao lar;
Em sendas de pecado andei,
Volto ao lar, Senhor.
2 Preciosos anos já perdi,
Hoje volto ao lar;
Mas com pesar me arrependi,
Volto ao lar, Senhor.
Venho ao lar, venho ao lar,
Nunca mais vagar;
Me abraça em Teu amor,
Volto ao lar, Senhor.
3 Estou cansado de pecar,
Hoje volto ao lar;
Vou na Palavra confiar,
Volto ao lar, Senhor.
4 Meu coração enfermo jaz,
Hoje volto ao lar;
As forças me recobrarás,
Volto ao lar, Senhor.
5 Há hoje esperança, sim,
Hoje volto ao lar,
É que Jesus morreu por mim,
Volto ao lar, Senhor.
6 Seu sangue pode me limpar,
Hoje volto ao lar;
Oh! lava-me, té alvo estar,
Volto ao lar, Senhor.
462 - CLAMAR AO SENHOR (I-1057; C-729) -
1 Carinhoso Salvador,
Quero a Ti me aconchegar;
Negras ondas de terror
Ameaçam-me tragar.
Dá-me abrigo e proteção,
Té o temporal cessar;
Minha pobre embarcação
Faz segura atracar.
2 Outro abrigo, sei, não há,
Sem amparo venho a Ti;
Vem suster-me e consolar,
Não me deixes só aqui.
Só em Ti, meu Protetor,
Toda confiança pus;
Cobre-me com Teu amor -
Indefeso estou, Jesus.
3 Quanto posso carecer
Acho em Ti, e muito mais;
Quando caio vens me erguer,
Mudas em sorriso os ais.
Justo e santo é o nome Teu,
Injustiça apenas sou;
Vil e pecador sou eu,
És verdade, graça, amor.
4 Essa graça, à qual eu vim
Meus pecados entregar,
Venha, em jorros sobre mim,
Puro e santo me tornar.
Venho a vida em Ti beber,
Ó Nascente divinal;
Tu em mim farás nascer
Viva fonte perenal.
463 - CLAMAR AO SENHOR (I-1055) -
Sou um pecador aflito,
A Teus pés prostrado estou;
Já não tenho esperança,
Me socorre, ó Salvador!
Salva-me! Salva-me!
Ouve agora meu clamor;
Salva-me dos meus problemas,
Ó querido Salvador!
464 - CLAMAR AO SENHOR (I-1059; C-456) -
1 Junto à cruz almejo estar,
Onde rica fonte
Corre franca, salutar,
Do Calvário, monte.
2 Junto à cruz e em tremor,
Graça eterna achou-me;
Lá a Estrela da Manhã
Raios seus mandou-me.
Sim, na cruz, só na cruz,
Devo gloriar-me;
Dela nada e ninguém
Há de apartar-me.
3 Desta cruz, ó Salvador,
Sempre vem lembrar-me;
Dela à sombra, meu Senhor,
Queiras abrigar-me.
4 Junto à cruz a vigiar,
Mui fiel espero,
Té Teu rosto contemplar,
Em Teu reino eterno.
465 - TESTEMUNHO (I-1066; C-739) -
1 Junto à cruz do meu Salvador,
Onde clamei pelo Seu favor,
Ao meu pecado, sangue aplicou -
Glória ao Salvador!
Glória ao Salvador!
Glória ao Salvador!
Ao meu pecado, sangue aplicou -
Glória ao Salvador!
2 Junto à cruz, Ele me aceitou,
Do meu pecado já me salvou,
Mui docemente em mim entrou -
Glória ao Salvador!
3 Preciosa fonte a me salvar,
Oh! quão feliz, nela pude entrar!
E Cristo assim faz-me puro estar -
Glória ao Salvador!
4 A essa fonte mui rica vem;
Lança-te ao pés de Jesus também,
Que para ti plenas bênçãos tem;
Glória ao Salvador!
466 - TESTEMUNHO (I-1068; C-737) -
1 Buscou-me com ternura,
Jesus, o bom Pastor;
De volta à grei segura
Nos ombros me levou,
Enquanto a uma voz nos céus
Se alegravam anjos Seus.
2 Com vinho e azeite
As chagas me envolveu;
E segredou-me: "Achei-te,
De hoje em diante és Meu."
Tão meiga voz jamais ouvi,
Prazer maior jamais senti!
Oh! que amor grandioso!
Sangue precioso!
Inaudita graça me mostrou,
E ao Seu rebanho me levou.
3 Mostrou-me as mãos e o lado
Que em meu lugar sangrou,
E a fronte coroada
De escárnio e de dor.
Que poderia em mim achar
Pra tais afrontas suportar?
4 Minh'alma embevecida,
Seu rosto a contemplar,
Recorda as bênçãos vindas
Do Seu amor sem par.
Louvor e glória e adoração
Tributa-Lhe meu coração.
5 Enquanto as horas passam,
Desfruto gozo e paz;
Manhã fulgente aguardo
Que tão feliz me faz.
A nós, qual Noiva, levará,
Pra sempre nos desposará.
467 - VAIDADE E MISÉRIA (I-1080; C-701) -
1 Que ganho há em teu labor?
Vê, nada é novo ao teu redor!
Recorda tudo o que passou,
É tudo vão.
2 Na vida, mágoas há demais!
Saber humano, dores traz,
Conhecimento não dá paz!
É tudo vão.
Tudo é vão! Tudo é vão!
Tudo é vão! Tudo é vão!
É atrás do vento correr,
É tudo vão.
3 Que há de bom em possuir
Família, bens e gozo aqui,
Se há receio a te afligir?
É tudo vão!
4 Oh! dia e noite trabalhar,
E com suor os bens ganhar;
Co'a morte, tudo vai passar!
É tudo vão!
5 Mas lembra-te do Criador,
Enquanto és moço e tens vigor,
E ganha o gozo superior!
Cristo é real!
Sem Jesus, tudo é vão!
Sem Jesus, tudo é vão!
As coisas todas são vãs;
Cristo é real!
468 - DIVERSOS (I-1331) -
1 "Provai e vede que o Senhor é bom";
"Provai e vede que o Senhor é bom".
Ele é bom pra mim, para ti também;
Que irás fazer? Só provar e ver!
2 Se O invocares, salvo então serás;
Se O invocares, salvo então serás.
Graça sem igual, vida eternal
Ele vai-te dar - é só invocar.
3 O amor genuíno provarás enfim;
O amor genuíno provarás enfim.
Tu irás sentir Deus de ti fluir,
E conhecerás tal amor veraz.
4 Agora O louva! Cristo está em ti!
Sim, hoje O louva! Cristo está em ti!
O espír'to teu o Senhor encheu,
Eia, com fervor, louva ao Senhor!
469 - DIVERSOS (I-1333; CS 310) -
1 Dia tão feliz,
Em que não pude mais fugir,
Porque da escuridão me tirou Jesus,
Levou-me ao Reino Seu de luz.
2 Vivo a desfrutar
A vida que no Filho está;
Não mais me iludirão sonhos vãos enfim,
Flui uma Fonte viva em mim.
3 Ao Senhor voltei,
Consigo Ele vem me encher;
Em mim a Sua vida é mui real,
Oh! aleluia! eternal!
4 Tu és meu amor,
Extingues outro amor, Senhor;
Eternamente Tu estarás em mim,
Tu és o único pra mim.
470 - NÃO MAIS EU (I-938; C-743) -
1 Morto estou, morto estou -
O meu velho homem terminou;
Morto estou, morto estou -
O meu velho homem terminou.
2 Tudo acabou, tudo acabou -
O que era meu chegou ao fim;
Tudo acabou, tudo acabou -
O que era meu chegou ao fim.
3 Já não sou eu, já não sou eu,
Mas agora Cristo vive em mim;
Já não sou eu, já não sou eu,
Mas agora Cristo vive em mim.
471 - SEPULTADO E RESSUSCITADO (I-936; C-741) -
Fui nas águas sepultado,
Pois com o meu Salvador morri;
Fui do mundo libertado,
Seu poder foi anulado aqui.
Com Jesus ressuscitei,
Pra da morte livre co'Ele andar;
Hoje Seu Espír'to supre vida,
Sua inesgotável força vem-me dar.
472 - O REINO SEUS REQUISITOS (I-943; C-747) -
1 Do reino, os requisitos são
Bem mais estritos que os da lei;
Nenhuma exigência é
Mais elevada que as do Rei.
2 "Arrependei-vos para entrar"
É o requisito inicial;
Mudemos, sim, de parecer,
Pois ser por Deus é crucial.
3 A fim de no Seu reino entrar,
Justiça precisamos ter
Que exceda em muito à da lei;
Da vida deve proceder.
4 A fim de no Seu reino entrar,
Façamos o querer do Pai,
Não muitas obras ou ações,
Mas só Seu plano realizar.
5 A fim de no Seu reino entrar,
Devemos quais crianças ser -
Em mansidão e submissão -
E nosso ego, assim, vencer.
6 Requer o reino perfeição,
Tal qual a do celeste Pai;
Necessitamos tal padrão
Para em seu êxtase estar.
7 O reino é o reger de Deus,
Com natureza singular;
Só pela vida divinal
É que podemos nele entrar.
8 O reino é o reger do céu;
Seu estatuto há que acatar;
Só pela vida celestial
É que o podemos partilhar.
473 - SUA REALIDADE (I-944; C-748) -
1 Do reino a essência é
A vida em submissão a Deus,
Com natureza divinal,
E Cristo qual desfrute seu;
2 Que pobre no espír'to é,
Tem compungido coração,
Que para os outros tem mercê,
E que só busca a Deus então;
3 De Deus, quais filhos, faz a paz,
Suporta dor por retidão,
E vitupérios por Jesus,
Mas goza grande exultação;
4 É sal que salga a corrupção,
Nas trevas, luz a resplender;
Sincera e pura em toda ação.
No amor não quer se defender.
5 Não busca glória pessoal,
É pelo reino, a orar;
Confia: Deus o mais fará
Se ela o reino só buscar.
6 Com ela mesma estrita é,
A outros mostra compaixão;
Faz a vontade de Deus Pai
Com a palavra e oração.
7 Não dá lugar a Satanás,
Ao mundo, ao pecado, ao "eu";
Mas busca o reino celestial,
Autoridade que é de Deus.
8 Tal vida pode subjugar
A tudo co'o poder de Deus;
Apressa o tempo de o Senhor
Manifestar o reino Seu.
474 - SUA APARÊNCIA EXTERIOR (I-945; C-750) -
1 O Filho de Deus semeou
A Si qual grão em nosso ser;
Cumprindo o plano eternal,
Seu reino assim há de crescer.
2 Foi, pois, de trigo um só grão,
Que muitos grãos reproduziu:
Do reino, dignos filhos são -
Seu reino assim Deus produziu.
3 Porém o inimigo Seu
Também o joio semeou;
Aos filhos ele confundiu
E grande dano provocou.
4 Por essa obra tão sutil,
O joio ao trigo se mesclou;
Grotescamente anormal
O reino, em forma, se tornou.
5 O reino, qual mostarda é,
Pequena erva, de sabor;
Mas uma árvore se fez,
Sistema enorme se tornou;
6 E comestível já não é,
Mas ninho de aves celestiais;
Tornou-se uma habitação
De espíritos e homens maus.
7 O seu aspecto exterior
Expressa a religião,
Fermento que na massa entrou,
Contendo o que é vil, pagão.
8 É um sistema mundanal,
Na forma exterior mudou;
Se embebeu do que é mau,
De tanta corrupção, inchou.
9 Mas algo oculto busca Deus,
Qual "perla" e "tesouro" é;
Em tais Deus nos transformará,
E vai Seu reino expresso ser.
10 Oculto isso hoje está
Da cristandade, religião;
Mas realidade plena é
Por Deus ter tal transformação.
11 Do "joio" aparta-nos, Senhor,
Separa-nos da "árv're" vil,
Nos purga do "fermento", então
Seremos puros para Ti.
12 Vem nossa alma transformar,
Preciosas pedras nos fazer,
Pra Tua casa edificar,
Do reino, a realidade ter.
475 - Sua Manifestação (I-946; C-749) -
1 Eis a glória! Eis a glória!
Reino celestial surgiu!
É Jesus seu Rei glorioso,
Deus assim O constituiu.
Uma vez em carne veio,
E o mundo O desprezou;
Mas de novo vem em glória
A cumprir o que intentou.
2 Foi ao Ancião de Dias
Para o reino receber;
Vem agora com o Reino,
Em Seu esplendor, reger.
Cristo é "Pedra" que, cortada,
Esmiúça as nações
E se torna "grande monte",
Do Seu Reino a expressão.
3 Eis que a terra e seus reinos
Do Senhor e Cristo são;
Sob Seu reino soberano,
Em descanso e paz estão.
Não mais guerra nem mais ódio
Entre os povos haverá,
Mas de Deus conhecimento
Como a água cobre o mar.
4 Reinarão com Cristo em glória
Todos vencedores Seus,
E terá o sacerdócio
O restante de Israel.
Sob o seu reger e ensino
As nações lá estarão;
E restauração gloriosa
Gozará a criação.
5 Preso Satanás, e expulso,
Livre a terra estará;
Com o Rei e o Cabeça,
Bênção ela ganhará.
Tudo então sujeito a Cristo,
Ao desejo e força Seus;
Ele, qual Cabeça e Centro,
Cumprirá o querer de Deus.
476 - Como Exercício e Recompensa (I-947; C-751)
1 Para nós o reino hoje é um exercitar,
Mas será galardão quando Cristo voltar;
Deus é sábio, pois nos faz hoje treinados ser
Pra Seu plano cumprir e a justiça manter.
2 Deus tornou-nos os Seus filhos pra com Cristo reinar;
Sob o Seu treinamento podemos triunfar,
E aprender a, em Seu reino, reinar como reis,
Para ser Seu reinado expresso de vez.
3 Ao Seu trono mui submissos hoje temos de estar,
Com u'a vida estrita sob Seu governar;
Vamos Sua autoridade então partilhar,
Para com o Herdeiro as nações governar.
4 A justiça sustentamos restringindo o "eu",
Tendo paz com os homens e gozo com Deus;
Vamos na realidade do reino viver,
Para em Sua manifestação, pois, reger.
5 Quando Cristo, com o reino, vier da parte de Deus,
Nos dará a recompensa do reinado Seu;
Vai por nosso intermédio justiça manter
E às hostes dos céus mostrará Seu saber.
6 Por tal prêmio foi que Paulo avançou mais e mais
Para o reino ganhar sem perdê-lo jamais;
E a outros disse: "Sede fiéis hoje, então,
Para o reino a vós ser também galardão."
7 Ó Senhor, nos dá a graça para o reino viver
E também ser treinados e o prêmio obter;
Faz-nos na realidade do reino andar
Para tê-lo qual prêmio ao se revelar.
477 - O GOVERNO INTERIOR (I-1297) -
A partir do espír'to para
Mente, vontade, emoção,
Cristo em nosso ser se espalha,
Saturando-nos então.
Nossas trevas mudará em luz,
Rebeldia expulsará,
E, tragando o inimigo,
Poderoso reinará.
A restauração é isto:
Cristo, Seu melhor, nos dá!
Té Seu reino revelar-se,
Vamos dar-Lhe em nós lugar.
478 - A SEMENTE DO REINO (I-1301) -
1 Cristo, o reino, em nós veio entrar,
Para, em glória, reinar e brilhar;
Ele, em nós, qual semente entrou,
E em nosso espír'to Seu reino plantou.
Deixa-O crescer, deixa-O crescer;
Vida do reino vem viver.
Cristo em nós qual semente entrou;
Cristo, o reino, em nós se plantou.
2 Hoje devemo-nos arrepender,
Para entrada no reino obter;
Deve assim nossa mente mudar,
Vamos o mundo e o ego deixar.
3 A religião novamente o perdeu
Pois, com doutrinas e conceitos seus,
Em vão aguarda o reino existir
Só como dispensação que há de vir.
4 Mas hoje Deus trouxe o reino à luz,
E nos mostrou que é o próprio Jesus.
Como semente ao nosso interior
Veio, ao clamarmos: "Jesus é o Senhor!"
479 - CRISTO EM MIM (I- 948; C-764) -
1 O mistério oculto revelado foi:
De Deus, Cristo realidade é;
Corporiza a Deus, é vida para mim
E da glória a esperança é.
Glória, glória, Cristo é vida em mim!
Glória, glória, que esperança enfim!
Hoje em meu espír'to o mistério é,
Mas um dia a glória em mim vai ser.
2 Ele em meu espír'to me regenerou,
E minh'alma transformando está;
Ao Seu próprio corpo moldará o meu,
Como Ele então me tornará.
3 Hoje em natureza e vida somos um;
Logo Nele, a glória, estarei;
Pela eternidade desfrutá-Lo vou,
Conformado a Ele enfim serei.
480 - CRISTO COMO A GLORIFICAÇÃO (I-949; C-763) -
1 Cristo é a esperança da glória para mim,
Já me regenerou e me saturando está;
Virá mudar meu corpo com Seu poder sem fim,
Qual Seu glorioso corpo, o meu será!
Jesus virá, me glorificará!
Meu corpo transfigurará, igual ao Dele será.
Jesus virá trazendo redenção,
E levará os santos Seus à glorificação.
2 Cristo é a esperança da glória eternal,
Partilha Deus comigo, e O infunde em mim;
Virá com Deus mesclar-me de forma integral,
Partilharei da glória pra sempre assim.
3 Cristo é a esperança e redenção total,
Vai redimir meu corpo, da morte o livrar;
Irá transfigurá-lo com glória sem igual,
E, em vitória, a morte enfim tragar.
4 Cristo é a esperança da glória para mim,
A Sua vida provo, pois um com Ele sou;
Sim, para Sua glória, levar-me-á enfim,
E ser um totalmente com Ele vou.
481 - ESPERAR E VIGIAR (I-956; C-755) -
1 Breve o Senhor Jesus irá voltar;
Já O ouvimos se aproximar.
Vigilantes e alertas vamos ser -
Que alegria ao nos arrebatar!
Glória! Glória! Cristo voltará!
Nós com Ele havemos de reinar,
Com glorioso corpo, sempre co'o Senhor,
Entoando todo o Seu louvor.
2 Breve surgirá a Estrela da Manhã;
Já vai alta a noite, o dia vem.
A presente era vamos rejeitar,
Toda atração que o mundo tem.
3 Breve o Senhor Seus servos premiará;
Os que O amam vão então reinar.
Vamos vigiar, ao mundo não amar,
Do Senhor, o encargo praticar.
4 Breve o Senhor no reino regerá;
Satanás e o mundo passarão.
Temos hoje de lutar e triunfar,
Para partilhar Seu trono então.
482 - ESPERAR E VIGIAR (I-1354; C-754) -
1 Sim, do céu virá o Senhor e a trombeta soará;
Não mais morte, os que dormem viverão.
Sim, do céu virá o Senhor, os vivos arrebatará;
Nossos corpos, pois, transfigurar-se-ão.
Ao voltar Jesus em glória,
Majestoso, em vitória,
Vamos contemplar-Lhe a glória,
Nós, Seus santos, vamos transformados ser.
2 Sim, do céu virá o Senhor, manhã brilhante nascerá;
Noite escura, dor e pranto findarão.
Sim, do céu virá o Senhor, gloriosos dias vão chegar;
Nunca mais murmúrios, trevas, corrupção.
3 Sim, do céu virá o Senhor, brilhante Estrela da Manhã;
Quem vigia vai ganhar seu galardão.
Sol nascente da justiça, o Senhor irá reinar;
Restaurada a terra e toda a criação.
4 Sim, do céu virá o Senhor, mui vigilantes vamos ser;
Vamos nos cingir e óleo armazenar.
Como servos bons, fiéis, Seu ministério aqui cumprir;
Nossos dons jamais devemos enterrar.
483 - ANELAR E ORAR (I-958; C-758) -
1 Desde Betânia ao nos separarmos,
Surgiu um vácuo incessante em mim;
Como tirar a harpa do salgueiro
Ou entoar sem ter-Te junto a mim?
Ao vigiar à noite, solitário,
Indiferente ao gozo ou à dor,
Recordo a promessa de voltares;
Mas por que ainda não vieste, ó Senhor?
2 Sem lar me sinto ante a manjedoura,
A cruz me tira o gozo terrenal,
Por Tua volta, aspiro à alta pátria,
Pois hoje és meu único ideal.
Sem Ti não tem sabor a alegria,
Doçura em meus cantos já não há;
Oh! quão vazio é o dia pois partiste!
Oh! como anelo que não tardes, venhas já!
3 Embora saiba que estás presente,
Ainda falta algo em mim aqui;
Só Tua luz e Teu sustento terno
Não mais me satisfazem: quero a Ti!
Embora tendo Tua paz, estou só,
Teu gozo há, porém suspiro em dor;
E quando alegre, o íntimo anelo
De ver-Te face a face explode num clamor.
4 Que exilado não almeja a pátria
E peregrino regressar ao lar?
Quais noivos separados não desejam,
Ardentemente, logo se encontrar?
Oh! qual prazer do mundo se compara
Com todo o gozo de Te ver voltar?
Se aqui não posso contemplar Teu rosto,
Me resta pela Tua vinda suspirar.
5 Esquecerias o que prometeste:
Vir e tomar-me para Ti enfim?
Mas tantos dias e anos já passaram
E ainda não voltaste para mim.
Teus doces passos soam mui distantes;
Que tempo mais terei de esperar?
Senhor, por Tua volta ainda aguardo,
Até que, mui glorioso, venhas me levar.
6 De geração em geração, Teus santos
Têm vindo e ido, quantos eu não sei,
Sem verem tal promessa aqui cumprida;
Por quanto tempo mais Te esperarei?
Senhor, por que ainda não Te mostras?
Té quando o céu selado estará?
Oh! deve nossa espera prolongar-se
Até Teu esplendor sem par se revelar?
7 Senhor, há muito aguardo Teu retorno,
Mas não só eu; há gerações sem fim
De mui queridos santos a rogar-Te
Que voltes breve para os Teus, enfim.
A incontáveis lágrimas e rogos
Por Tua volta urge responder;
Senhor, escuta o clamor das eras,
E tal corpóreo brado vem, pois, atender.
484 - ANELAR E ORAR (I-960; C-756) -
1 Mui breve voltará meu Rei,
O céu Ele encherá;
Remido o universo, então,
A Sua luz verá.
Seu plano logo cumprirá,
Seus passos posso ouvir;
E Seu perfil glorioso já
Começa a surgir.
2 Seu rosto amado anelo aqui,
Não ouso relaxar
Enquanto O espero vir,
E então O contemplar.
Aquele em quem por fé eu cri
Espero logo ver;
Na terra gozo igual não há
Tampouco igual prazer.
3 Com Ele está meu coração,
O céu irei fitar;
Nos lábios uma expressão:
O quero encontrar.
Quão perto está o regresso Seu!
Por mim retornará;
Fiéis promessas que nos deu,
Mui breve cumprirá.
4 Do Teu falar, ó Salvador,
Jamais vou duvidar;
É sempre encorajador,
Fiel me faz andar.
Faz Tua glória enfim surgir,
O mal vem derrotar,
Promessas Tuas já cumprir
Ao trono nos levar.
5 Teu braço um refúgio é,
Ó Salvador, a mim;
Qual Pai, ao que confia em Ti,
Tu guardas té o fim.
Cabeça e Corpo são um só,
São um Pastor e grei;
Ninguém de Ti me roubará;
Em Ti confiarei.
6 Nem mãos nem olhos mil jamais
Me poderão deter;
Espinhos só me fazem mais
O galardão obter.
Levanta, ó meu coração,
Rejeita o mundo já;
Levar-me-á meu Cristo, então,
Com Ele irei reinar.
7 Ó Sol da cura, Amado meu,
Minha esperança és;
Ó reto e glorioso Rei,
Me curvo a Teus pés.
Teu trono breve faz surgir,
Teu rosto aparecer;
Teu reino vem manifestar
E graça conceder.
8 Verdade e liberdade aqui,
Deviam governar;
Mas falsidade é o que se vê
No mundo a reinar.
Oramos: Ó Verdade, vem
E traz a luz do céu;
Esmaga o inimigo e, enfim,
Nos leva ao seio Teu.
485 - ANELAR E ORAR (I-962; C-759) -
Até quando tardarás, Senhor?
Anelo Tua face ver,
Entoar a triunfal canção,
E em graça Contigo viver.
Senhor, vem já! não tardes mais!
Oh! quando Tu virás me consolar?
Senhor, vem já! não tardes mais!
Desejo junto a Ti estar.
486 - FACE A FACE COM O SENHOR (I-965; C-765) -
1 Ao retornar o meu Senhor,
Salvar-me-á de toda dor;
Segui-Lo com Seus santos vou,
Glória ao Senhor!
Glória ao Senhor! Glória ao Senhor!
Segui-Lo com Seus santos vou,
Glória ao Senhor!
2 Ao vê-Lo face a face então,
Na eternal habitação,
Será a graça mi'a canção,
Glória ao Senhor!
Glória ao Senhor! Glória ao Senhor!
Será a graça mi'a canção,
Glória ao Senhor!
3 Diante do Trono estarei,
Findar-se-á o meu sofrer,
Vitória e gozo ganharei,
Glória ao Senhor!
Glória ao Senhor! Glória ao Senhor!
Vitória e gozo ganharei,
Glória ao Senhor!
4 Vou Sua vida singular
Naquele dia atestar,
Oh! glorioso arrebatar,
Glória ao Senhor!
Glória ao Senhor! Glória ao Senhor!
Oh! glorioso arrebatar,
Glória ao Senhor!
5 Ocultos no Senhor, então,
Sejamos um, sem divisão,
Para alegrar Seu coração,
Glória ao Senhor!
Glória ao Senhor! Glória ao Senhor!
Para alegrar Seu coração,
Glória ao Senhor!
6 Oh! vem, Amado! vem, Senhor!
E nos recebe, ó Rei de amor,
O prêmio dá ao vencedor,
Glória ao Senhor!
Glória ao Senhor! Glória ao Senhor!
O prêmio dá ao vencedor,
Glória ao Senhor!
487 - A SALVAÇÃO AO EXTREMO (I-966; C-766) -
1 Que esperança, pois, Cristo há de vir!
Vai nos tomar e nos transfigurar;
Glorificados, O vamos fruir,
À Sua imagem nos conformará.
Glória sem par! Cristo virá!
Glória sem par! Cristo virá!
Vai nos tomar e nos transfigurar,
Que esperança, pois Cristo virá!
2 Que esperança, pois, Cristo há de vir!
Vai dissipar-se a velha criação;
Não mais gemidos, mas livres enfim,
Desfrutaremos total salvação.
3 Que esperança, pois, Cristo há de vir!
Vamos com Ele as nações governar,
Quais sacerdotes a Ele servir,
E salvação plena Dele ganhar.
4 Que esperança, pois, Cristo há de vir!
Vamos servi-Lo fiéis, a velar,
Nesta carreira té a meta atingir,
Para do reino o prêmio lograr.
488 - A MANIFESTAÇÃO DOS FILHOS DE DEUS (I-970; C-767) -
1 Toda a criação aguarda,
Para livre se tornar,
Que os filhos de Deus todos
Venham a se revelar.
2 Sujeitada à vaidade,
Geme toda a criação,
Aguardando a liberdade
Dessa sua servidão.
3 Mesmo nós aqui gememos
Té maturidade haver;
Conformados ao Seu Filho,
Filhos plenos vamos ser.
4 Geme ainda o Espír'to
Para haver conformação;
Tudo o mais então coopera
E nos traz transformação.
5 Deus nos levará à glória
E nos glorificará;
Plenamente cheios Dele,
Todos santos nos fará.
6 Gloriosa liberdade
Gozará a criação;
Mansos animais e feras
Harmonia enfim terão.
7 Todos já com Cristo herdeiros
Em total filiação,
Seus irmãos glorificados
Plena glória mostrarão.
489 - PREPARA-SE PARA A VOLTA DE CRISTO (I-1309) -
1 Sabes quando a Noiva o brado ouvirá:
"Eis, chegou o Noivo!"?
Logo, o grito de triunfo soará:
"Eis, chegou o Noivo!"
Sua glória já podemos antever;
Cada dia está mais perto o amanhecer.
Forte brado faz o coração bater:
"Eis, chegou o Noivo!"
2 Limpa está a tua lâmpada a luzir?
"Eis, chegou o Noivo!"
Armazena óleo, pois irás ouvir:
"Eis, chegou o Noivo!"
3 Sempre deixas a Palavra te lavar?
"Eis, chegou o Noivo!"
Limpa tuas manchas antes de escutar:
"Eis, chegou o Noivo!"
4 És de Cristo o complemento, o Seu par?
"Eis, chegou o Noivo!"
Ora te prepara para O desposar.
"Eis, chegou o Noivo!"
5 Linho resplendente e puro vestirás?
"Eis, chegou o Noivo!"
Só com atos de justiça subirás.
"Eis, chegou o Noivo!"
6 Têm o Espír'to e a Noiva tal clamor:
"Eis, chegou o Noivo!"
Hoje pode ser as bodas do Senhor!
"Eis, chegou o Noivo!"
490 - PREPARAR-SE PARA A VOLTA DE CRISTO (I-1308; CS 912) -
1 Temos óleo nas lâmpadas hoje,
Nosso espír'to queimando está.
Oh! nos volta, Senhor, ao espír'to,
Nele faz-nos todo o tempo estar.
Aleluia! Aleluia!
Nosso espírito queimando está!
Aleluia! Aleluia!
Nele faz-nos sempre estar!
2 Mas também óleo em nossas vasilhas
Hoje temos de armazenar,
Para as lâmpadas, té Tua volta,
Nunca virem a se apagar.
Vem encher-nos! Vem encher-nos!
Cada dia dá-nos do Teu ser.
Vem encher-nos! Vem encher-nos!
Mais de Ti queremos ter.
3 Queimaremos até que retornes,
Té tal dia glorioso vir;
Para as bodas iremos Contigo,
Lá, pra sempre vamos refulgir.
Ó Senhor vem! Ó Senhor vem!
Nos encontra plenos, a brilhar.
Ó Senhor vem! Ó Senhor vem
Tua noiva desposar!
491 - O PROPÓSITO ETERNO DE DEUS (I-971; C-769) -
1 Deus unir-se ao homem
É o Seu querer:
Fez, assim, Seu vaso
Outra vez nascer
Com a Sua vida,
Té o preencher,
Para expressá-Lo -
Um com Ele ser.
2 Deus, à Sua imagem,
O homem, pois, criou;
A cumprir Seu plano,
O habilitou,
Para que O receba
Como vida e assim
Dele, pois, se torne
Plenitude enfim.
3 Deus dá vida ao homem
Para o transformar
Em preciosas pedras,
E a Si o moldar.
Vai assim o homem
Se edificar
Para o Seu gozo
Como Noiva e lar.
4 Na Cidade Santa,
Que é Jerusalém,
Deus se mescla aos santos,
Neles um lar tem.
Ele é o conteúdo,
Eles, a expressão;
Para sempre, em glória,
Um com Deus serão
5 Deus é o próprio centro
No trono a reger;
Um em Sua vida
Faz Seus santos ser.
Sua luz de glória
Sempre os conduz
Em divino gozo,
Harmonia e luz.
6 Deus, qual água viva
E comida ali,
Vai a sede e fome
Saciar, suprir.
É também o templo:
Nele habitarão,
E diante Dele
Sempre O louvarão.
492 - O DESEJO CENTRAL DE DEUS (I- 972; C-768) -
1 De Deus, o desejo é
Um co'o homem se tornar;
Ele tudo ao homem é,
Pra Seu plano executar.
2 Vaso Seu o homem é,
Tripartido, singular,
Deus qual vida deve ter
E unido a Ele estar.
3 Pela vida a fluir
Pedra de valor será,
Na habitação de Deus
Sua glória expressará.
4 A cidade que Deus fez,
É o lar que O satisfaz,
A Jerusalém do céu,
Que Seu coração apraz.
5 Deus e o homem sendo um -
Isso é edificação;
É a intenção do Pai,
Mesmo antes da criação.
6 Do Cordeiro e de Deus,
É o trono o centro seu,
Donde o rio da vida flui
Como Espírito aos Seus.
7 Cristo, como a árvore,
No fluir do rio está;
E dá frutos todo mês,
Qual comida a fartar.
8 Deus em Cristo é a luz,
Luz da vida a brilhar,
Na cidade a resplender,
Toda a noite a dissipar.
9 Deus no homem, este em Deus,
Tendo mútua habitação;
Deus seu conteúdo é,
E o homem, a expressão.
493 - NOSSO ALVO (I-973; C-772) -
1 O nosso fim: Jerusalém do céu,
Onde o Senhor obtém louvor fiel;
Embora nosso corpo viva aqui,
Já nosso espír'to está com Ele ali.
2 O nosso alvo é Jerusalém -
Morada mútua Deus e o homem têm;
Pois o remido, que Contigo andar,
Com Deus vai essa bênção partilhar.
3 Ao vermos tal Cidade pela fé,
Muito ansiamos Tua face ver,
Ouvir o Teu chamado para entrar,
Para Contigo o Teu Deus gozar.
4 Nosso anelo não é só a paz,
Nem só o gozo, embora mui veraz;
Mas és Tu mesmo, nosso galardão,
Nossa esperança viva e porção.
5 Senhor Jesus, nos ouve a oração,
Do alto traz-nos tal Cidade então!
Para a Tua glória partilhar,
E lá Teu ser amável desfrutar.
6 Disseste: "Eis que tudo novo está!"
Os céus, a terra, e o que neles há!
Nossa porção será o próprio Deus;
Volta, Senhor, e toma logo os Teus!
494 - NOSSO ALVO (C-773) -
1 Ao findar-se a carreira
e a vitória eu lograr,
Para a glória vou arrebatado ser;
A Cidade Santa é o prêmio
para mim, ao preservar
Té o fim a minha fé.
Vou ser transportado à glória
para sempre habitar
Em Jerusalém, em Jerusalém!
E com todos os remidos
nosso canto aumentará,
Na Jerusalém do céu.
2 Mesmo peregrino aqui a
vaguear, alegre estou,
Pois a nova terra logo espero ver;
Muitos buscam bens terrenos,
mas é minha aspiração
Na Jerusalém viver.
3 Mesmo que meus pés se cansem
no caminho árduo aqui,
Só o pensar nessa Cidade me refaz;
Muito embora vertam lágrimas
meus olhos podem ver
Tal Cidade que me apraz.
4 Firme meta tenho hoje,
para o alvo corro eu:
De Deus o mais alto prêmio perseguir;
Vou, seguindo para o alvo,
esquecendo o que passou,
Tal Cidade possuir.
Pelo Seu amor e graça
na Cidade viverei,
Em Jerusalém, em Jerusalém;
Cada santo jubilando,
louva ao Senhor e Rei,
Na Jerusalém do céu.
495 - A CIDADE SANTA (I-976; C-775) -
1 Ó Jesus, Teus redimidos,
O Teu Corpo e Noiva são,
Como Tua plenitude,
E completa expressão.
Para a Noiva, Tu és tudo,
As riquezas Tuas tem;
Plenamente a saturaste,
Tua glória já contém.
2 É o mistério da piedade,
Deus e o homem num mesclar;
Deus em glória, resplendente,
Pode o homem expressar.
Sua plenitude mostra
Este vaso universal;
O Seu ser tão belo e santo
Manifesta afinal.
A Cidade Santa,
Ei-la, quanta glória!
É no homem a completa
Expressão de Deus.
3 É a composição dos santos,
Dos que Ele transformou;
Como pedras preciosas,
À Sua imagem os moldou.
Sai do trono, o seu centro,
Rio da vida a fluir;
Cristo, a árvore da vida,
Muitos frutos dá ali.
4 É o candelabro de ouro,
Cristo, a lâmpada de luz;
Deus em Cristo, a luz da glória,
Como Espírito reluz.
Expressão definitiva:
Nós em Deus e Ele em nós;
Mútua habitação eterna,
O alvo do que Deus propôs.
496 - A CIDADE SANTA (I-977) -
1 És cidade gloriosa
E tão santa, ó Sião!
Deus te fez - fiel é Ele -
Para Sua habitação.
Bem fundada sobre a Rocha,
Que te pode abalar-
Salvação são os teus muros
Para os teus assim guardar.
2 O teu rio d'águas vivas
Brota do eterno amor;
Fontes suprem os teus membros,
E removem o temor.
Saciados por tal rio,
Quem irá, pois, fraquejar-
Como o Senhor, tal graça
Nunca poderá falhar.
3 Os remidos pelo sangue
Fazem parte de Sião;
Para Deus, em Jesus Cristo,
Reis e sacerdotes são.
Seu amor vem levantá-los
Para, como reis, reinar;
Como sacerdotes podem
Muitas graças ofertar.
4 Salvador, se pela graça
De Sião um membro sou,
Que o mundo zombe ou chore,
Eu, em Ti, gloriar-me vou.
Os prazeres deste mundo,
Sua pompa - tudo é vão;
Gozo e tesouro eternos
Têm os membros de Sião.
497 - A CIDADE SANTA (I-975; C-774) -
1 Havia no princípio um jardim,
Nele, o centro da criação de Deus;
Uma Cidade haverá, por fim -
A conclusão do edificar de Deus.
2 Quer no jardim, quer na Cidade há
Um rio e uma árv're a mostrar
Que Cristo é vida para nos suprir,
E o Espír'to, águas a jorrar.
3 Quer no jardim, quer na Cidade há
Três elementos que preciosos são:
Tais, ouro, perlas, pedras de valor,
São para a obra de edificação.
4 Mas no jardim, os ricos materiais
Tão-só estão dispersos pelo chão;
Já na Cidade tudo isso está
Edificado como habitação.
5 Em natureza o homem barro é,
Que Deus formou e pôs lá no jardim,
Em frente à árvore da vida, que
Inda não recebera dentro em si.
6 Contudo, na Cidade, a árvore
Dentro do "homem" coletivo está;
Revela Cristo - vida divinal -
E vivo suprimento ao homem dá.
7 Por tal Cidade, Deus ao homem fez,
O regenera e o transforma então
Em materiais preciosos para ter
Do próprio Cristo a conformação.
8 Havia uma noiva no jardim,
Para de Adão o complemento ser;
Por fim, a Noiva a Cidade é
De Cristo a plenitude e prazer!
9 É a Cidade Santa para Deus,
Completo edifício, habitação,
Noiva de Cristo, Sua amada e par,
Dos justos uma só composição.
10 Eis a expressão final, maior de Deus,
Corporativa e universal,
Manifestando o esplendor de Deus,
De Cristo o complemento ideal.
498 - A NOIVA E O TABERNÁCULO (I-980; C-778) -
1 Em toda a Bíblia os santos têm
Completa prefiguração:
Qual noiva, dão prazer a Deus,
Qual casa, paz e habitação.
2 Os símbolos da igreja, pois,
No Velho Testamento são:
O edifício a governar,
A noiva a dar satisfação.
3 Antigamente Israel
De Deus esposa era aqui;
Com eles se edificou
Jerusalém e o templo ali.
4 Deus encarnou-se em Jesus,
Qual Noivo foi o Homem-Deus;
A noiva Ele avivou
E fê-la complemento Seu.
5 Hoje, em ressurreição, Jesus
O templo está a edificar,
Para descanso dar a Deus
E Seu querer realizar.
6 Noiva de Cristo a Igreja é,
Em quem o Seu deleite está;
Habitação de Deus também,
Onde Ele vive a Se expressar.
7 Jerusalém que há de vir
Será a plena perfeição
Da casa e da noiva enfim,
Do plano Seu, consumação.
8 Com Cristo só a Igreja enfim
Condiz e O pode expressar;
O tabernác'lo é também,
No qual Deus rege e tem Seu lar.
9 Eis a final completação
Em nós, do trabalhar de Deus,
Gloriosa e plena expressão
Eterna, nos remidos Seus.
499 - CRISTO, O CABEÇA DE TODAS AS COISAS (I-981;C-779) -
1 É de Deus a economia
Cristo a tudo encabeçar;
Sendo Cristo o Cabeça,
A unidade vai reinar.
2 Cristo então será o centro
E Deus Nele a luz sem par;
Com Deus, Cristo entronizado
O Seu plano cumprirá.
3 Cristo - vida e conteúdo -
Tudo encabeçará;
Vão os santos, o Seu vaso,
Sua glória expressar.
4 Satanás entrou no homem
Para tudo arruinar;
Corrompeu e trouxe trevas,
Quis Seu plano assim frustrar.
5 Cristo veio e dispensou-se
Como vida a nos salvar,
Para o poder da morte
Nada mais escravizar.
6 Cristo, pela Igreja, o Corpo,
Tudo encabeçará;
Todo item do universo
Na unidade estará.
7 Sob Seu encabeçamento
A união perdurará;
E, na luz que a Igreja expressa,
A unidade existirá.
8 Sendo Cristo a Cabeça,
Harmonia haverá;
Pelo brilho do Seu Corpo
Ele a tudo livrará.
9 Não mais trevas, não mais morte,
Nem vaidade ou corrupção;
Tudo, pois, será pra sempre
Livre da escravidão.
500 - VIDA NA ETERNIDADE (I-984; C-204) -
1 Rio da água da vida,
Que flui do trono de Deus,
Traz comunhão e expressa
Autoridade de Deus.
2 Água da vida é o Espír'to,
Nele qual vida Deus flui;
Traz também Seu senhorio
A toda parte que aflui.
Rio da água da vida,
Que comunhão atribui,
Traz também autoridade,
Aonde quer que ele flui.
3 Corre na rua de ouro,
Para o caminho mostrar;
Na natureza de Deus flui,
Faz-nos assim caminhar.
4 Perto, a árv're da vida
Deus, qual comida, nos traz;
Tal plenitude gozamos,
Pelo fluir, mais e mais.